VOLTAR

Etnia Fulni-ô ganha laboratório

Diário do Nordeste
05 de Jun de 2007

Brasília. A Fundação Nacional de Saúde (Funasa) inaugura hoje, mo município pernambucano de Garanhuns o primeiro laboratório fitoterápico indígena da América Latina. A obra custou R$ 400 mil, recursos da própria Fundação, segundo o presidente nacional Danilo Forte.

A etnia Fulni-ô, de Garanhuns, com dois mil habitantes, será a grande beneficiada. Desde 2001, a Associação Mista Cacique Procópio Sarapó realiza experiências de recuperação dos saberes e práticas tradicionais relacionadas ao uso das plantas medicinais por meio da construção de hortos e de viveiros de plantas medicinais para a distribuição de mudas às famílias indígenas.

A Oficina de Manipulação de Plantas Medicinais integra o Projeto de Estudos para a Sustentabilidade Ambiental e Cultural do Sistema Médico Fulni-ô. O projeto garante a estruturação da produção de remédios fitoterápicos que se constitua em alternativa terapêutica para a comunidade Fulni-ô de forma a reduzir crescente processo de medicalização do qual vem sendo alvo este povo indígena. Dessa forma, pretende construir estratégias para a articulação entre a medicina tradicional indígena e o sistema oficial de saúde.

Ontem, em Fortaleza, foi lançada acampanha nacional de vacinação indígena, entre crianças de zero a cinco anos e índios idosos. Segundo Danilo Forte, a Funasa dispõe de 1.260 agentes sanitaristas fazendo o trabalho pelo País. A meta é reduzir a mortalidade infantil para 28 por cada grupo de mil pessoas. No Ceará, a meta é chegar em 100% com as casas indígenas com água potável.

As notícias aqui publicadas são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.