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Estratégia fortalece conhecimento sobre os biomas

ICMBio - http://www.icmbio.gov.br/
Autor: ICMBio
20 de Ago de 2018

Estratégia fortalece conhecimento sobre os biomas
20 de Agosto de 2018, 11h11

O ICMBio também participa do III Seminário Anual do MapBiomas - Três décadas de Transformação do Território Brasileiro.

Na última sexta-feira (18), o ministro do Meio Ambiente, Edson Duarte, assinou Acordo de Cooperação Técnica (ATC) com o Instituto Arapyaú de Educação e Desenvolvimento Sustentável. O objetivo é compartilhar informações sobre o uso da terra, no âmbito do Projeto de Mapeamento Anual da Cobertura e Uso do Solo do Brasil (MapBiomas). A iniciativa é uma ferramenta colaborativa da sociedade civil, aberta ao público, que possibilita acompanhar o uso da terra anualmente, de 1985 a 2017.

O acordo entre o MMA e o Arapyaú estabelece, além do compartilhamento de informações sobre o uso da terra, o intercâmbio de conhecimento e experiências, ferramentas e metodologias de interesse estratégico para promover a proteção, conservação, recuperação e o desenvolvimento sustentável dos biomas brasileiros.

"O MapBiomas segue uma tendência nacional e mundial de fortalecer o conhecimento e a disseminação de informações por meio de sistemas e plataformas de monitoramento. O projeto é um instrumento poderoso para que possamos enxergar o resultado de ações de comando e controle, o que permite a uma atuação mais precisa", afirmou o ministro durante o III Seminário Anual do MapBiomas - Três décadas de Transformação do Território Brasileiro.

SEMIÁRIDO
Durante o evento, o MMA apresentou a primeira versão do MapBiomas Árida, sistema de monitoramento da degradação das terras e risco de desertificação na região semiárida do Brasil. O sistema vai ficar disponível para testes a partir de novembro de 2018 e a entrega final está prevista para abril de 2019.

Edson Duarte destacou que a iniciativa é muito importante em um contexto de agravamento dos períodos de seca no Nordeste. Somente na Bahia, por exemplo, 291 municípios estão em áreas suscetíveis à desertificação, de acordo com estudo da Embrapa Semiárido. O estado é o que tem maior área ameaçada. "É um impacto muito grande para o bioma, fauna, flora e sua população expostos ao aumento da temperatura na região", disse.

O MapBiomas Árida é resultado de parceria entre o Ministério, por meio do Departamento de Desenvolvimento Rural Sustentável e Combate à Desertificação, e o Projeto MapBiomas. Trata-se de uma plataforma para monitorar os locais de implantação das Unidade de Recuperação de Áreas Degradadas (Urad), estratégia do ministério para conter a desertificação e reduzir a vulnerabilidade climática no semiárido brasileiro.

Voltada a gestores locais e técnicos de organizações não governamentais e governamentais que acompanham e monitoram as áreas vulneráveis e as iniciativas de mitigação, o MapBiomas Árida tem apoio financeiro do GEF Caatinga e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). A execução é da Universidade Estadual de Feira de Santana (BA) e da Associação Plantas do Nordeste (APNE).

Uso do solo nos trabalhos do ICMBio
A chefe da Divisão de Monitoramento e Informações Ambientais, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Kelly Resende Borges, foi uma das convidadas a participar de uma das mesas de debate no evento. Ela abordou as aplicações do uso de dados históricos de cobertura e uso do solo nos trabalhos do ICMBio. Foram abordadas as aplicações possíveis na proteção ambiental, plano de manejo, pesquisa, criação de unidades de conservação.

Para conhecer mais sobre o MapBiomas acesse aqui

*Com informações da Ascom/MMA

http://www.icmbio.gov.br/portal/ultimas-noticias/20-geral/9904-estrateg…

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