Diario de Pernambuco - http://www.diariodepernambuco.com.br/
23 de Jan de 2014
A região da Mata Norte de Pernambuco ganhará mais três reservas florestais de mata atlântica até o fim de fevereiro. A Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) apresentou ontem, em Timbaúba, os projetos para estabelecer as zonas de preservação no próprio município e também em São Vicente Férrer e em Macaparana.
Juntas, as reservas vão cobrir uma área de 35 mil hectares, formada pela Serra do Mascarenhas (30 mil hectares), e pelas matas do Siriji e Água Azul, que, juntas, representam os outros cinco mil hectares. Até o fim do ano, a Semas pretende totalizar 81 reservas florestais no estado, com um investimento de R$ 218 milhões.
O projetos foram apresentados ao Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Goiana (COBH - Goiana), mas há outras etapas a serem cumpridas antes da criação das reservas. A secretaria terá que submeter o projeto a audiências públicas que serão realizadas nas próprias cidades onde se localizam as áreas. Em seguida, será feita uma reunião com o Conselho Estadual de Meio Ambiente, que acontecerá no dia 14 de fevereiro. Se for aceita, a proposta seguirá para que o governador Eduardo Campos assine um decreto.
Segundo o secretário estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Sérgio Xavier, o principal objetivo da ampliação das reservas é amenizar os impactos do aquecimento global. "Essas unidades não só protegem as diferentes espécies de vegetação e de animais da região, como também têm um papel muito importante na conservação do clima".
As áreas devem se enquadrar em duas categorias de unidades de conservação. Uma delas, a Área de Proteção Ambiental (APA), diz respeito aos locais de preservação em que já existe ocupação humana e atividades econômicas. A outra, chamada de Refúgio de Vida Silvestre, trata de lugares que tiveram pouco ou nenhum contato com a atividade humana. Sendo assim, será criada a APA Serra do Mascarenhas, que englobará as matas do Siriji e Água Azul, ambas refúgios de vida silvestre, com fiscalização mais intensa.
Sérgio Xavier destacou a importância do diálogo com a população que vive no local. "O principal objetivo da gente é mostrar a essas pessoas que dá para elas trabalharem nas matas sem devastá-las ou caçarem, como por exemplo. É possível explorar o ecoturismo, esportes radicais apicultura, dentre outras atividades". O secretário ainda explicou que já começaram a ser feitas pesquisas na área, para saber as espécies vegetais e animais estão presentes.
http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/vida-urbana/2014/01/23…
As notícias aqui publicadas são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.