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Esec de Tamoios cria Centro de Informações Ambientais

ICMBio - www.icmbio.gov.br
Autor: Priscila Galvão
18 de Set de 2009

O projeto de criação e implementação do Centro de Informações Ambientais da Estação Ecológica (Esec) de Tamoios, elaborado pela direção da unidade de conservção (UC) em parceria com instituições integrantes de seu Conselho Consultivo, foi selecionado pelo Programa Costa Atlântica para Criação e Consolidação de Unidades de Conservação Marinhas (edital n 01/07).

O projeto trata de um sistema com plataforma cliente-servidor orientado para web, que permite a manutenção, consulta, inclusão, edição e remoção de referências sobre trabalhos realizados na região ou que se referem à região, além de informações sobre coleções de espécies da área. Foram inseridas 1100 referências, 510 publicações em formato pdf e 423 coleções. A ONG proponente foi a Sociedade Angrense de Proteção Ecológica (Sape), que firmou parceria com a UC.

O sistema também permite o georeferenciamento das informações através do cadastro de marcos geográficos dentro da área da Baía da Ilha Grande e Paraty, vinculando os pontos de um mapa às suas coordenadas geográficas, compatível com DMS quanto DEC e UTM, e permitindo o relacionamento das informações na base de dados a estes marcos. O sistema funciona localmente na Esec Tamoios, mas a estimativa é que dentro de um mês a migração para um site e uma base de dados na web já esteja concluída.

A coordenação técnica do projeto ficou sob responsabilidade da analista ambiental Adriana Nascimento Gomes, enquanto a coordenação financeira ficou com a ONG. Para a execução do projeto, Adriana contou com a colaboração de Joel Creed (Uerj), de uma equipe de estagiários e do consultor Thiago Bisquolo, responsável pelo desenvolvimento do sistema.

O Centro de Informações Ambientais da Esec de Tamoios pretende se consolidar como uma importante ferramenta de consulta para subsidiar e orientar as ações de manejo da UC, apoiar os pesquisadores que venham a trabalhar na região e ajudar na formulação de políticas públicas sustentáveis e em bases técnico-científicas para a região da Baía da Ilha Grande, área prioritária para a conservação da biodiversidade brasileira, classificada como de importância biológica extrema.

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