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Encontro avalia condições de vida

A Crítica-Manaus-AM
28 de Fev de 2002

Cerca de 8,5 mil índios vivem atualmente em Manaus, de acordo com estimativa da Fundação de Produção e Cultura dos Povos Indígenas da Amazônia Yakinõ, órgão da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab). As condições de vida dessa população e as ações governamentais à ela destinadas serão avaliadas de hoje até domingo no 1o Encontro de Indígenas na Cidade de Manaus.

Os sateré-maué, ticuna, dessana, cambeba, tucano e apurinã formam a maioria dos índios que moram em Manaus (dados da Coiab). O encontro, que acontece na Chácara Buscapé, do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), no Km 12 da BR-174 (Manaus-Roraima), pretende reunir subsídios para o planejamento de uma série de ações que promovam a articulação entre os indígenas que residem na cidade visando unificar e fortalecer as lutas que desenvolve para garantir direitos. A coordenação do encontro diz que é preciso exigir do Estado a implementação de políticas públicas que atendam as necessidades e demandas dos indígenas que moram na cidade, garantindo a sua vivência comunitária e o reconhecimento como povos étnica e culturalmente diferenciados.

Um outro objetivo do encontro é divulgar junto à sociedade envolvente a realidade dos índios que moram em Manaus. Um dos instrumentos de apoio para essa sensibilização está sendo a Campanha da Fraternidade deste ano que tem como lema: "A fraternidade e os povos indígenas". A campanha é promovida anualmente pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e, a cada período, define um tema com o qual as organizações vinculadas à Igreja Católica vão trabalhar.

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