Estadão do Norte-Porto Velho-RO
21 de Set de 2004
Para discutir sobre o projeto de duplicação da BR-364, trecho que compreende o trevo do Roque até a Faro e Unir, empresários e comerciantes estabelecidos na rua Jatuarana, estiveram reunidos com políticos, engenheiros e representantes da Federação do Comércio - Fecomércio, Câmara dos Diretores Lojistas - CDL e o Departamento Nacional e Infra Estrutura Terrestre - Denit. O objetivo principal da reunião que contou com a presença do deputado federal Miguel de Sousa e do deputado estadual Beto do Trento, objetivou discutir as mudanças do projeto original da duplicação da BR.
Um dos pontos cruciantes da discursão, foi quanto a questão do acesso à Avenida Jatuarana, considerando que as mudanças do projeto, vai dificultar o acesso para a referida avenida, o que certamente vai prejudicar sensivelmente as vendas no comércio daquela área. O que conseqüentemente, acarretará queda nas vendas gerando, portanto um grave problema social com o desemprego de dezenas de comerciários que dependem do emprego nas lojas ali localizadas.
A pressão dos comerciantes aos órgãos responsáveis pela realização e execução do projeto que vai custar aos cofres públicos federais R$ 60 milhões num trecho de 33 quilômetros de rodovia duplificada, é para que seja mantida a versão original do projeto.
Ao usar da palavra Odair Cordeiro, diretor do Denit, fez uma explanação técnica do projeto da BR 364. De acordo com o que versou em seu discurso, para que vem pela BR-364 sentido Cuiabá centro de Porto Velho, caso queira acessar a Avenida Jatuarana, terá que ir até o trevo do Roque e voltar até a Jatuarana. Já que esse acesso será feito pela parte inferior do viadulto que será construído para esse fim. O que aumentará o percurso de acesso, sensivelmente. Hoje, o acesso é feito vindo pela BR e fazendo a curva já no início da citada avenida.
A reunião realizada no auditório da Paróquia de São José, no Jardim Eldorado, teve início às 16:30hs, se entendeu até o início da noite com discursos calorosos, onde os comerciantes da Jatuarana alegaram que sendo aquela avenida uma das áreas comerciais mais fortes de Porto Velho, não pode ser prejudicada, pois muita gente depende exclusivamente dos postos de trabalho daquela área de comércio.
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