G1 - http://g1.globo.com/
27 de Jun de 2013
Os terena que ocupam desde o dia 31 de maio a fazenda Esperança em Aquidauana, a 143 km de Campo Grande, dizem que não vão deixar o local mesmo com a reintegração de posse determinada pela Justiça Federal. A informação é de Gilson Terena, um dos líderes do grupo. A decisão foi tomada após reunião entre o coordenador regional da Fundação Nacional do Índio (Funai) em Campo Grande, Marco Aurélio Tosta, e lideranças indígenas, nesta quarta-feira (26).
A reunião foi feita em uma aldeia, em Aquidauana. "Pode vir a tropa de choque. Nossos guerreiros estão prontos e não vão sair porque a área é um direito nosso", disse Gilson Terena. Segundo ele, aproximadamente 800 pessoas estão na área.
A liderança afirma que, até o momento, o mandado de reintegração não foi apresentado para a comunidade que ocupa a fazenda. A assessoria da Funai informou ao G1 que o órgão já foi notificado da decisão e iria recorrer.
Terras
A reintegração de posse foi determinada no dia 14 de junho, em decisão do juiz federal Renato Toniasso, da 1ª Vara da Justiça Federal em Campo Grande. O prazo de 10 dias começou a correr a partir da notificação da Funai. Segundo assessoria da 1ª Vara, isso ocorreu no dia 19 e, por isso, o tempo previsto expira dia 29.
Caso a tentativa de desocupação voluntária seja frustrada, Toniasso autorizou uso de força policial para retirar os terena do imóvel.
Sergio Muritiba, advogado do proprietário da fazenda, disse ao G1 que os indígenas reivindicam cerca de 30 mil hectares da propriedade. Ele espera que a reintegração seja feita de forma pacífica. "Mesmo o juiz autorizando o uso da força, esperamos que haja uma conversação prévia para que seja uma reintegração pacífica ", disse.
tópicos:
http://g1.globo.com/mato-grosso-do-sul/noticia/2013/06/em-reuniao-indio…
As notícias aqui publicadas são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.