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Em 1h30 de fiscalização, 70% de pessoas abordadas são flagradas sem uso do colete salva-vidas

G1 http://g1.globo.com/
21 de Mar de 2018

A Capitania Fluvial de Santarém, no oeste do Pará fiscalizou nesta quarta-feira (21), o uso do colete salva-vidas por tripulantes de pequenas embarcações que navegam pelos rios Amazonas e Tapajós. Em 1h30, de operação, 70% das pessoas abordadas foram flagradas sem o colete.

Uma família que seguia de bajara da comunidade Arapemã para Santarém foi abordada pelos inspetores navais. Nem um dos integrantes usava o colete salva vidas. A mãe de família não sabia nem como usar o equipamento de salvatagem e recebeu orientações.

A Capitania também flagrou uma pequena lancha, com capacidade para 10 pessoas e mais o piloto. Eles estavam sem o colete salva-vidas. Durante a abordagem, eles apresentaram apenas dois coletes. O piloto também recebeu orientações para uma navegação segura.

Embarcações pequenas, como bajaras, rabetas e canoas, são muito utilizadas por ribeirinhos como meio de transporte. A maioria das embarcações até possuem o colete, mas falta consciência dos tripulantes e passageiros em usar o equipamento.

A Capitania afirma que toda e qualquer embarcação deve oferecer colete salva-vidas para a quantidade certa de tripulantes e passageiros. Ao longo do ano, são desenvolvidas campanhas para alertar quanto aos riscos de acidentes e a importância do uso do equipamento de salvatagem.

No mercado tradicional, um colete salva-vidas comum custa entre R$ 20 a R$ 40. Segundo a Capitania Fluvial, o valor é acessível e pode garantir uma boa viagem, além de minimizar riscos de tragédias nos rios da região.

Em 2017, a Capitania instaurou 28 inquéritos para apurar acidentes náuticos na região. Ao todo, seis pessoas morreram, em virtude de acidentes.

https://g1.globo.com/pa/santarem-regiao/noticia/em-1h30-de-fiscalizacao…

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