VOLTAR

Efeito estufa na bolsa

FSP, Mercado Aberto, Dinheiro, p. B2
Autor: FRIAS, Maria Cristina
02 de Jan de 2010

Efeito estufa na bolsa

Maria Cristina Frias

Depois de lançar o Índice Carbono Eficiente, juntamente com o BNDES, na COP-15, conferência das Nações Unidas para mudanças climáticas, em Copenhague, em dezembro, Sônia Favaretto, diretora de sustentabilidade da BM&FBovespa, prepara-se para entrar em contato com empresas e especialistas neste mês.
A ideia é apresentar a metodologia, colher impressões e, eventualmente, aprimorar o indicador. Estruturado a partir do IBrX-50, índice com as 50 ações mais líquidas da Bolsa, o Carbono Eficiente será ponderado pelo inventário das emissões de gases de efeito estufa das companhias.
Companhias com maior eficiência em emissões, em relação às demais da carteira, tenderão a aumentar seu peso no novo indicador, na comparação com sua participação no IBrX-50.
"O índice tem poder indutor", acredita Favaretto. "Estimulará as empresas brasileiras de capital aberto mais líquidas a mensurarem e gerirem suas emissões. Sem inventário, não se sabe quanto diminui-las para mitigar a mudança climática", afirma a diretora.
Cerca de 14 das 50 empresas do IBrX-50 já fazem inventário das emissões, mas com escopos e metodologias diferentes, de acordo com ela.
"De forma compartilhada com o mercado, vamos alinhar isso", diz Favaretto, que vê no índice a oportunidade de dar informações transparentes a investidores sensíveis às questões ambientais.

FSP, 02/01/2010, Mercado Aberto, Dinheiro, p. B2

As notícias aqui publicadas são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.