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Educação indígena é apontada como prioridade em audiência pública

Radiobrás-Brasília-DF
Autor: Luthianna Hollenbach
22 de Jun de 2005

A Comissão da Amazônia, Integração Nacional e Desenvolvimento Regional realizou hoje uma audiência pública para debater a respeito dos programas desenvolvidos pelo governo federal para indígenas. De acordo com o secretário de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do Ministério da Educação, Ricardo Henriques, a maior responsabilidade do governo é tentar criar uma educação escolar específica e de qualidade para os índios. "Hoje temos 2.228 escolas funcionando em terras indígenas", informou.

O secretário contou que o governo está tentando recrutar professores que são indígenas ou bilíngües, além de produzir um material didático em duas línguas também. "Estamos tentando criar um elemento modelador diante das diferenças desses povos."

Para o presidente da Funai (Fundação Nacional do Índio), Mércio Gomes, existe uma necessidade de "refederalizar a educação", pois os municípios não dão conta, sozinhos, de proporcionar qualidade de vida para os indígenas. "Daqui há dez, 15 anos o Brasil terá 1 milhão de índios, precisamos fazer com que eles não se sintam em uma ladeira de extinção, mas fazer com que se sintam reconhecidos como fundadores da nação", falou.

A audiência contou com a participação da gerente de projetos da Secretaria de Política para o Desenvolvimento Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, Lylia Galetti, o assessor do Departamento de Saúde da Fundação Nacional de Saúde, Edgard Magalhães, e o pesquisador da Embrapa Recursos Hídricos, Fábio Freitas. Os participantes - diversos representantes dos ministérios - apresentaram projetos e ações específicas voltadas para esses povos

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