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Edital da Floresta Nacional Saracá-Taquera será lançado hoje no Ibama

MMA - www.mma.gov.bR
03 de Jun de 2009

O ministro Carlos Minc fará, hoje (3) no Cenaflor, sede do Ibama, o lançamento do edital de licitação de concessão florestal da Floresta Nacional Saracá-Taquera, no noroeste do Pará, margem direita do Rio Trombetas, afluente do Amazonas. O processo prevê a criação de três áreas de manejo florestal, onde serão permitidas atividades de exploração de produtos florestais, mineração e turismo. As Flonas são unidades de conservação de uso múltiplo, sendo permitidas atividades econômicas sustentáveis, com a obrigatoriedade de planos de manejo.

As empresas concorrentes terão de dar garantias de investimento na infra-estrutura e serviços para a comunidade local, com a geração de empregos. As concessões prevêem a redução de danos à floresta durante as operações de manejo e o monitoramento do crescimento da floresta. Do total da área a ser explorada, 5% deve ser transformado em área de proteção integral, indisponíveis ao uso para atividades econômicas. Os critérios socioambientais respondem por 60% do peso para definir a proposta vencedora.

Parte das receitas, estimadas em quase R$50 milhões, será destinada ao Serviço Florestal, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, para ser gasto na gestão das florestas e administração dos parques nacionais, estados e municípios. As empresas vencedoras poderão começar a operar no local em agosto do ano que vem. Saracá-Taquera é a segunda floresta nacional que passa para a administração da iniciativa privada.

Macacos - As Flonas do Pará servem de refúgio para macacos ameaçados de extinção. Comparando a densidade populacional desses primatas nas florestas nacionas (Flonas) de Saracá-Taquera e do Tapajós, no Pará, pesquisa revelou que espécies ameaçadas de extinção vivem na região em grandes grupos populacionais. O estudo mostra, dentre outras novidades, que duas das 12 espécies investigadas na região e registradas no Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção, do MMA, ainda vivem nas duas unidades de conservação.

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