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Dois acusados vao a juri por morte de Dorothy Stang

O Globo, O Pais, p.15
08 de Dez de 2005

Dois acusados vão a júri por morte de Dorothy Stang
Dez meses depois do assassinato da missionária Dorothy Stang, dois dos cinco acusados presos vão a júri popular amanhã, em Belém, como queria a promotoria. Serão julgados Raifran das Neves Sales e Clodoaldo Carlos Batista, que confessaram o crime. São acusados de homicídio duplamente qualificado e podem ser condenados de 12 a 30 anos de prisão. O julgamento deve continuar no sábado.
O Ministério Público do Pará escalou três promotores para o julgamento: Édson Augusto Carvalho de Souza, Lauro Francisco da Silva Freitas Júnior e Sávio Rui Brabo de Souza acreditam que a morte da missionária foi o resultado da ação de uma quadrilha de grilagem de terras. Dela fariam parte outros três presos: Vitalmiro Bastos Moura, o Bida; Amair Feijoli da Cunha, o Tato e Regivaldo Pereira, o Taradão. Os promotores vão pedir a pena máxima para os réus.
Raifran e Clodoaldo estão na mesma cela, em Santa Izabel, a 56 quilômetros de Belém. Eles dizem temer ser mortos por outros prisioneiros.
Segundo uma testemunha do crime (um colono que acompanhava a missionária e que hoje vive sob a guarda do Serviço de Proteção às Testemunhas), Raifran e Clodoaldo estavam juntos no dia do crime, 12 de fevereiro. Eles abordaram a missionária, que leu para eles trechos da Bíblia, antes de Rayfran atirar.

O Globo, 08/12/2005, p. 15

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