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Diretor da ADA avalia que Sudam terá recursos suficientes para atender estados

Brasil Norte-Boa Vista-RR
05 de Nov de 2003

O jornalista e economista Djalma Mello, um dos cinco diretores do colegiado da Agência de Desenvolvimento da Amazônia (ADA), avalia com otimismo a transformação da instituição em Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), que será recriada pelo governo Lula. A proposta está sendo analisada por uma Comissão Especial da Câmara Federal.

"Esperamos que seja o grande instrumento de planejamento, articulação e coordenação do desenvolvimento da Amazônia, devendo atender - dentro de suas possibilidades - todos os estados da região. Sou contra os privilégios que foram concedidos pela antiga Sudam, especialmente ao Pará, enquanto que pouco se fez pela Amazônia Ocidental", declarou Djalma Mello.

Afirmou acreditar que a Sudam terá recursos suficientes para contemplar de forma satisfatória os nove estados da Amazônia Legal, especificamente pela garantia de verbas no Fundo de Desenvolvimento Regional, que faz parte da Reforma Tributária. "Disponibilizará, pelos cálculos atuais, algo em torno de R$ 1,7 bilhão por ano. Só assim será possível fazer algo eficaz".

Ineficácia
Avaliando-a como nat-morta, o diretor disse que a ADA ficou impedida de incrementar suas ações este ano, passando boa parte do tempo trabalhando na transição para Sudam. "Não chegou nem a se estruturar devidamente", disse Djalma Mello ao informar que a agencia não tem um centavo para Roraima ou para outros estados amazônicos nos últimos dois meses de 2003. (I.G.)

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