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Definidas estratégias de monitoramento do Taim contra novos incêndios

Da Redação da EcoAgência, com informações da Assessoria de Imprensa do Ibama/RS.
22 de Fev de 2008

Porto Alegre, RS - O Grupo de Trabalho (GT) criado pela Superintendência do Ibama/RS para avaliar os impactos ambientais decorrentes do recente incêndio na Estação Ecológica do Taim decidiu intensificar e reforçar a fiscalização na unidade de conservação.

Além disso, até maio o Taim deverá receber um Plano Operativo Ampliado, elaborado pelo Centro Prevfogo do Ibama. O Plano estabelece o planejamento operacional em casos de emergência (quem contatar e como organizar ações de combate ao fogo). Também ficou definida a instalação de três torres de vigias dentro da Unidade de Conservação.

A Estação Ecológica do Taim é a mais importante Unidade de Conservação do Rio Grande do Sul, com um total de 33 mil hectares, localizada entre os municípios de Rio Grande e Santa Vitória do Palmar, no Sul do Estado. Composta de banhados, a flora e a fauna ali abrigam uma grande diversidade. Além de seus habitantes fixos, a região recebe todos os anos milhares de aves migratórias vindas da Antártica.

Estima-se que cerca de 8 mil hectares tenham sido devastados pelas chamas no incêndio ocorrido no final de janeiro.

Plano Operativo

Nos próximos encontros, o GT deverá elaborar um Plano
de Auxílio Mútuo, buscando parceiros e colaboradores que possam fornecer
equipamentos, pessoal e infra-estrutura, caso seja necessário, que
está sendo chamado de Plano Operativo Macro.

Segundo José Lázaro, chefe nacional substituto do Centro Prevfogo
do Ibama, o Plano Operativo define ações de prevenção, pois com base em
registros anteriores pode-se prever o risco de incêndio em determinada
Unidade de Conservação, além de um plano de
contingência, ou seja, como se organizar para combater incêndios.

De acordo com o chefe do Taim, analista ambiental Amauri Motta, no
próximo dia 28/02 quando completa um mês do incêndio, será divulgada
uma avaliação preliminar sobre a recuperação da região atingida pelo
fogo.

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