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De forma inédita, Governo debate construção do Plano de Cargos, Carreiras e Salários para educação indígena

Governo do Estado do Maranhão ma.gov.br
09 de Nov de 2017

O Governo do Maranhão iniciou, nesta quarta-feira (8), a discussão do Plano de Cargos, Carreiras e Salários da Educação Escolar Indígena do Maranhão. A ação é inédita na rede pública estadual do Maranhão e é o marco legal para a construção da carreira do magistério indígena. A elaboração do documento está sendo realizada com a representação de todos os povos indígenas do Estado, em mesa de diálogo que prossegue até a próxima terça-feira (14).

O Maranhão possui 33.573 índios em seu território, distribuídos em 22 terras indígenas. Desse total, 16.105 são alunos atendidos pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc), em 285 escolas da rede, localizadas nas regionais de Barra do Corda, Imperatriz, Santa Inês e Zé Doca.

De acordo com o secretário de Estado da Educação, Felipe Camarão, o Maranhão está dando mais um grande passo na garantia de educação pública de qualidade para todos os maranhenses, com a construção da carreira do magistério indígena que visa atender, especificamente, estes diversos povos presentes no estado.

"Uma ação de grande relevância para a educação e que diz muito sobre a visão do governador Flávio Dino, que é de pensar e desenvolver políticas públicas que atendam a todos, dentro de suas particularidades. Mais um ineditismo do Governo do Maranhão e com essa ação o governador Flávio Dino sai na frente e mostra para muitos estados brasileiros como tratar com respeito ospovos indígenas", destacou o secretário.

Concurso

Atualmente, 997 professores contratados temporariamente atuam na educação indígena no estado. A construção do Plano Cargos, Carreiras e Salário é o primeiro passo para a realização do concurso público para a educação indígena, que foi anunciado pelo governador Flávio Dino esta semana, em primeira mão durante a abertura de um evento na capital maranhense.

Na ocasião, o governador anunciou também a realização de concursos específicos para a educação quilombola e do campo. "Os concursos para essas modalidades atendem reivindicações antigas da população maranhense. O Maranhão está mostrando uma grande lição para muitos estados, que é como priorizar a educação de todas as formas possíveis", complementou o secretário.

"A gente se sente feliz em ver que o governador está tendo essa atenção, pois é uma luta nossa de muito tempo. A gente vem buscando esse reconhecimento e no presente momento está ocorrendo, com as elaborações de oficina e reuniões tratando de assuntos tão importantes para nós no tocante a educação. Porque um povo sem educação ele é muito frágil e a gente crê que a educação é a solução. Lutamos por isso, por uma educação de qualidade, diferenciada e que ela aconteça de fato, então é louvável da parte do governador estar dando essa atenção e suporte para a educação indígena", disse Magno Guajajara, representante do povo Guajajara.

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