VOLTAR

CPI's apuram conflitos de terras e o garimpo indígena

Rondonotícias-Porto Velho-RO
15 de Out de 2003

Já foram instaladas as Comissões Parlamentar e Especial de Inquérito para apurar os conflitos agrários no Estado e a situação do garimpo de diamantes da área indígena no município de Espigão do Oeste. A CPI que investigará os conflitos de terras, será presidida pelo deputado Edézio Martelli, e a Comissão que levantará os problemas do garimpo da reserva do Parque Roosevelt, em Espigão do Oeste, fica sob a responsabilidade do deputado Haroldo Santos.

A instalação das Comissões tornou-se necessária em face de um eminente conflito armado de grandes proporções, temido pelos parlamentares, depois que um confronto na região de Buritis deixou como saldo vários mortos e feridos. A CPI responsável pelo levantamento do problema de terras fará os levantamentos necessários na região de Buritis e Nova Mamoré.

Por outro lado, vários confrontos entre garimpeiros e índios com a intervenção da Polícia Federal na região de Espigão do Oeste, no Sul do Estado, fez com que a Assembléia tomasse a iniciativa de verificar in loco o que está acontecendo para que, através do relatório final, uma solução definitiva seja tomada pelas autoridades responsáveis.

A Comissão sobre os conflitos de terra ficou constituída com o deputado Edézio Martelli na presidência; Neodi Oliveira como vice-presidente; Leudo Buriti como Relator e os deputados Emílio Paulista e João da Muleta, membros.

A outra, que vai investigar o garimpo, foi formada com o deputado Haroldo Santos na presidência; Kaká Mendonça na vice-presidência; Nereu Klosinski como relator e Chico Paraíba e Neodi Oliveira como membros.

Segundo o deputado Neodi Oliveira, vice-presidente da Comissão das Terras, possivelmente já na próxima semana as comissões visitarão as áreas em conflito para um levantamento mais minucioso de tudo que está ocorrendo.

As notícias aqui publicadas são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.