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CPI das ONGs poderá vir ao Acre

A Tribuna-Rio Branco-AC
11 de Set de 2002

Notícia veiculada ontem no jornal A Crítica, de Manaus, afirma que é possível que três assessores da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Organizações Não-governamentais (ONGs) tenha chegado ao Acre, nesta segunda-feira, depois de ouvirem dois oficiais de cartório da capital amazonense e um ex-membro da ong Associação Amazônia, também na segunda-feira cedo.

A CPI instalada no Senado Federal, investiga indícios de grilagem de terra entre ONGs e tem como membro também a senadora acreana Marina Silva (PT). Assessores da senadora em Brasília, no entanto, afirmaram a esta Tribuna que acham estranha a informação e disseram desconhecer o assunto.

"A senadora não nos comunicou nada nesse sentido e é estranho que isso tenha ocorrido por causa do período que é eleitoral", afirmou ontem por telefone um assessor de Marina Silva.

O assessor de imprensa da Polícia Federal no Amazonas, Darlan Alves, também não soube informar o objetivo da vinda dos assessores da CPI a Manaus, bem como os nomes das pessoas ouvidas durante as audiências públicas.

Alves disse apenas que foi pedida a estrutura do órgão para que as pessoas fossem ouvidas. De acordo com ele, as informações sobre o trabalho do grupo técnico não poderiam ser passadas à imprensa pelo fato de as audiências não serem públicas.

Em Manaus, teriam sido dois oficiais de cartório de Manaus, David e Maria da Conceição Castro Lopes, e do ex-membro da Associação Amazônia, Adamor Guedes. A CPI das Ongs foi instalada no dia 27 de março de 2001 e é presidida pelo senador Mozarildo Cavalcanti (PFL/RR)

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