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Convocação para jovens naturalistas

Terra da Gente - http://eptv.globo.com/terradagente
21 de Set de 2011

A diversidade amazônica sob a mira do olhar de estudantes do Ensino Fundamental e Médio, de escolas públicas e particulares. A ideia é produzir trabalhos científicos sobre a fauna e a flora dos municípios paraenses. Trata-se da 5ª edição do Prêmio José Márcio Ayres para Jovens Naturalistas, promovido pelo Museu Paraense Emilio Goeldi (MPEG) e a Conservação Internacional (CI - Brasil).

Serão premiados os três melhores trabalhos em duas categorias - Ensino Fundamental e Ensino Médio. Nesta edição, vencedores receberão como prêmios: notebook (primeiro lugar), máquina fotográfica digital (segundo lugar) e bicicleta (terceiro). Além dos estudantes, também são premiados os professores orientadores (notebook) e as escolas com melhores desempenhos (kit de publicações). A coordenação executiva do Prêmio é formada pela educadora Filomena Secco (MPEG), a jornalista Joice Santos (MPEG/EBIO) e a educadora Maria de Jesus Fonseca (UEPA/EBIO).

Os alunos podem se inscrever até o dia 20 de agosto de 2012 no Serviço de Educação do Museu Goeldi, enviando seus estudos através dos Correios. Estudantes do Ensino Fundamental podem fazer pesquisas em equipe (dois membros), já os trabalhos de investigação do Ensino Médio são individuais. Todos os trabalhos devem ser orientados por professores da escola em que os alunos estão matriculados e abordar o tema "biodiversidade amazônica". A seleção das melhores pesquisas é realizada em duas etapas - seleção dos trabalhos escritos e apresentação oral. O resultado final será anunciado dia 6 de outubro de 2012. Visite o site http://marte.museu-goeldi.br/marcioayres/ e conheça todos os detalhes do Prêmio.

Nesta edição, a parceria com a Escola da Biodiversidade Amazônica - EBIO, intensifica a realização de atividades que possibilitam a vivência e a aprendizagem acerca da biodiversidade. "A educação sai de uma perspectiva fechada do ambiente escolar e perpassa a realidade do sujeito", analisa Maria de Jesus Fonseca, cuja tese de doutorado deu subsídios para a criação do concurso.

Para mostrar a importância da biodiversidade amazônica e instigar o interesse pela ciência entre alunos e professores, uma das estratégias de ação é a realização de atividades educativas e pedagógicas que reúnam a comunidade escolar, a família e os pesquisadores. Até o final do ano, serão realizadas rodadas de palestras, oficinas e trilhas no Museu Goeldi todos os meses com o intuito de promover o diálogo e a reflexão crítica acerca da construção do conhecimento. Além disso, em dezembro, acontecerá a Pororoca da Biodiversidade e a Expofoto da EBIO.

"Vivemos em uma região em que o conhecimento da biodiversidade é muito pequeno ainda. Temos uma vasta campanha pra fazer de descobrimento do que existe nessa floresta que nos envolve", defende Nilson Gabas Jr, Diretor do Museu Goeldi. A diretora do Programa Amazônia da Conservação Internacional - CI-Brasil, Patrícia Baião, completa o pensamento de Gabas Jr. explicando que levar a educação ambiental para dentro das escolas é fundamental para a conservação da biodiversidade da região. "É importante os jovens terem consciência do que a Amazônia representa para o Brasil e para o mundo inteiro; quais os serviços prestados, e como eles podem contribuir nesse processo de conservação da natureza, do meio ambiente, das florestas", afirma.

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