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Construção de poços na reserva começa na quarta-feira, anuncia Geraldo

Tribuna1- http://www.tribuna1.com
Autor: Ricardo Minella
25 de Jul de 2016

O deputado federal Geraldo Resende confirmou para esta quarta-feira o início das obras de construção de dois poços na Reserva Indígena de Dourados. A informação foi repassada ao parlamentar na manhã desta segunda-feira, pela Fundação Nacional da Saúde (Funasa) e Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) após cobrança do parlamentar.

Geraldo Resende esteve pela manhã na rotatória da MS 156, intervindo pela liberação da rodovia, tendo em vista a confirmação de data para início das perfurações dos poços. Com esse compromisso as lideranças haviam garantido que não fariam mais o bloqueio tendo em vista os grandes prejuízos que esta decisão causa, como o direito de ir e vir. "Infelizmente ficamos sabendo que o compromisso que fizeram conosco não foi cumprido por algumas lideranças que insistiram em bloquear a via. Isso mostra conflitos internos entre lideranças", destaca.

Atendendo solicitações do deputado federal Geraldo Resende (PSDB), a Funasa e Sesai assinaram no último dia 23, um termo de cooperação técnica para a perfuração de dois novos poços na Reserva Indígena de Dourados, um na Aldeia Jaguapiru e outro na Aldeia Bororó.

A assinatura aconteceu na Câmara de Vereadores e contou com a presença de lideranças indígenas. Para Geraldo Resende, a medida vai amenizar o problema, mas é preciso resolver de vez este desabastecimento com outras ações que garantam água na reserva. O novo poço tubular que será perfurado na Aldeia Jaguapiru terá uma profundidade de 112 metros e será perfurado próximo a um antigo, que desabou e está desativado e possivelmente deverá ter a mesma vasão, que era de 17.100 litros/hora.

Solução

Preocupado com uma situação que já perdura desde o início do ano, o deputado federal Geraldo Resende solicitou às autoridades providências urgentes para resolver o problema da falta de água potável nas aldeias Jaguapiru e Bororó.

Segundo Geraldo Resende a falta de água tem obrigado famílias inteiras a andar quilômetros para encontrar água potável, sendo que várias delas saem de casa várias vezes ao dia, o que é suficiente apenas para matar a sede por algumas horas. Isso tem levado, ainda, vários indígenas a recorrerem a minas e córregos que podem estar poluídos por agrotóxicos ou outras substâncias nocivas à saúde, explica.

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