VOLTAR

Construção de casas deve ser iniciada dentro de 40 dias

Correio do Estado-Campo Grande-MS
25 de Jul de 2003

As primeiras 500 casas do Programa Novo Habitar destinadas para Campo Grande, sendo 400 no Loteamento Água Bonita, saída para Cuiabá, e as demais em área do Portal Caiobá 2, devem ter a construção iniciada dentro de 40 dias, segundo informações do diretor-presidente da Agência Estadual de Habitação (Agehab), Amarildo Cruz. No entanto, a primeira etapa do programa vai beneficiar somente 3% dos inscritos no programa na Capital, um total de 17 mil famílias, com renda máxima de até três salários mínimos por mês.
Para dar início à construção das unidades habitacionais, o Governo do Estado vai criar um projeto de mutirão gerenciado, abrindo concurso para contratação de uma organização social de interesse público (Osip), que será responsável pela coordenação dos serviços. De acordo com Amarildo Cruz, essa nova modalidade de concorrência deve ser publicada no Diário Oficial do Estado ainda neste mês. Na área do Loteamento Água Bonita, onde já existem 60 casas habitadas por famílias indígenas das etnias terena, guarani-caiuá e cadiuéu, equipes da Agehab estão trabalhando para organizar o Conjunto Habitacional Tarsila do Amaral, providenciando alvará e habite-se para dar início às obras. O conjunto habitacional terá 17 ruas com 400 casas.
As famílias indígenas que se inscreveram no Programa Novo Habitar vão concorrer em igualdade de condições com os demais candidatos à casa própria, e, se não forem contempladas agora, terão que esperar a próxima fase do programa, no ano que vem. Segundo o diretor-presidente da Agência Estadual de Habitação, Amarildo Cruz, o Governo do Estado não tem planos de implantar novos loteamentos para atender indígenas morando em área urbana na Capital. A única modalidade de programa habitacional prevista é o Projeto Casa do Índio, pelo qual serão construídas 500 moradias dentro das próprias aldeias indígenas.

As notícias aqui publicadas são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.