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Construção de Angra 3 e de hidrelétrica de Belo Monte édecisão de governo

O Globo-Rio de Janeiro-RJ
Autor: Mônica Tavares
14 de Jun de 2004

- A construção da usina nuclear de Angra 3 e da
hidrelétrica de Belo Monte é uma decisão de governo. A
afirmação foi feita hoje pelo presidente da Eletrobrás, Silas
Rondeau, ao explicar que há três hipóteses para a implantação
de Belo Monte, no rio Xingu. Na primeira, a capacidade da
geração da usina poderia ser de 5.500 megawatts (MW); na
segunda, de 7.500 MW; e na última, de 11.182 MW. O
tamanho do lago da usina seria o mesmo nos três casos, de 440
km2.

Para a construção de Belo Monte com maior capacidade os
investimentos chegariam a US$ 2,9 bilhões. Todo o sistema de
transmissão para interligar a usina com o restante do país
deverá exigir mais US$ 2,9 bilhões de recursos. O custo da
energia gerada por Belo Monte, segundo os cálculos
preliminares, deverá ficar em torno de US$ 19 o MW, já
incluída a transmissão. Para o presidente da Eletrobrás, um
valor ainda bem abaixo dos US$ 31 por MW do custo marginal
de expansão (usinas novas).

- Isto é energia boa e barata em qualquer lugar do mundo -
disse.

Para Silas Rondeau, a construção de Belo Monte e das usinas
do rio Madeira é importante para o país no longo prazo. Ele
entende que a construção dessas usinas poderia começar com
um ou dois anos de defasagem. O problema de Belo Monte,
segundo ele, é a ação da Justiça que impede o estudo do
projeto. Ele contou que está sendo feito um termo de
ajustamento de conduta com o Ministério Público para resolver
a questão. Além disso, existem questões a serem definidas com
o Ibama sobre a vazão da usina.

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