Viaecológica
22 de Nov de 2001
Prossegue hoje (22) em Belém(PA) o 5o Congresso Internacional de Compensado e Madeira Tropical, aberto ontem com fortes críticas do ministro interino do Meio Ambiente, José Carlos Carvalho, contra o envolvimento do setor com a exploração ilegal de madeira. Técnicos do Ibama confirmaram reservadamente que boa parte das empresas do ramo de madeira na Amazônia estão sendo investigadas por envolvimento com uso irregular de documentação, permitindo que a autorização para manejo e derrubada de uma determinada área seja utilizada em outra, para a comercialização de produtos extraídos irregularmente de reservas ambientais ou indígenas. Desde o mês passado que está proibida a exploração e exportação de mogno, até que sejam apuradas as denúncias feitas à Procuradoria Geral da Repúbnlica pelo Greenpeace. O ministro interino do Meio Ambiente causou certo desconforto entre os madeireiros, ao criticar duramente a exploração ilegal de madeira na Amazônia, destacando que, para crescer, o setor deve excluir de sua convivência as empresas que insistem em desrespeitar as leis. "É inadmissível aceitar que alguns madeireiros insistam em invadir áreas indígenas e, para extrair madeira, desrespeitem a natureza e as normas de preservação ambiental ", disse Carvalho. Aumentar a eficiência e a competitividade das empresas é essencial para viabilizar o uso dos recursos naturais da Amazônia, especialmente as florestas e sua biodiversidade. A solução é um modelo de utilização sustentável, para que a região possa prosperar sem se destruir. (Mais informações em www.mma.gov.br e www.radiobras.gov.br ou www.greenpeace.org.br)
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