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Concurso para professores indígenas está em fase de planejamento pela Secretaria de Estado da Educação

Governo do Estado do Tocantins - www.to.gov.br
Autor: Thaís Ramalho
22 de Jul de 2015

A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) está em fase de planejamento do Concurso para professor indígena. A previsão da organização é que o edital do certame seja lançado ainda no início de 2016. Nesta fase, a pasta está realizando um levantamento de demandas para a realização do concurso.

De acordo com o diretor de Diversidade e Programas Educacionais da Seduc, Felipe Carvalho, o concurso voltado aos professores indígenas vai de encontro às políticas educacionais traçadas pelo Governo do Estado para o desenvolvimento do Tocantins. "Dentro do nosso objetivo de trabalhar uma educação integral e humanizada, esse concurso será uma forma também de valorizar os professores indígenas", disse.

Para exercer o cargo, é necessária a formação em Magistério Indígena. O curso de Magistério Indígena foi retomado no dia 9 deste mês, para um total de 81 professores que estão sendo capacitados para ministrarem aulas nas aldeias indígenas tocantinenses. Na 24ª etapa, os cursos tiveram carga horária de 40 horas e 60 horas. Para completar a formação, era necessário, pelo menos, 75% de frequência nas disciplinas ministradas.

Sobre a qualificação para o certame, Felipe Carvalho enfatizou a importância da formação em Magistério Indígena, para participar do concurso para professor. "Estamos celebrando a formação de 24 professores indígenas, na próxima sexta-feira. Agora, esses profissionais estarão aptos para atuar e levar uma educação de qualidade para as aldeias do Tocantins. Essa etapa é importante tendo em vista que é um pré-requisito para prestar o concurso planejado pela Seduc", afirmou.

Formandos

Ao todo, 24 professores concluíram o curso de Magistério Indígena e serão certificados durante solenidade a ser realizada na próxima sexta-feira, 24, na Diretoria Regional de Educação (DRE) de Miracema. Participaram do curso professores das etnias Krahô, Apinajé, Xerente, Javaé, Karajá, Krahô-Kanela e Karajá-Xambioá. Nesta última etapa da formação, os educadores estudaram disciplinas de línguas indígenas, metodologia e prática de ensino, literatura infanto-juvenil, fundamentos antropológicos e estágios supervisionados.

http://secom.to.gov.br/noticia/224766/

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