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Concerto para Povos Indígenas recebe índio flautista Anuiá Amarü

O Globo blogs.oglobo.globo.com
Autor: Mariana Gonçalves
19 de Ago de 2017

Os 52 músicos da jovem Orquestra Sinfônica Cesgranrio fazem, neste dominfgo, uma única apresentação, inédita, na Sala Cecília Meireles: o Concerto para Povos Indígenas, sob a regência do seu maestro Eder Paolozzi. O programa inédito, a partir das 11h, apresenta o índio flautista da etnia Yawalapti, Anuiá Amarü; a obra inédita no Brasil, Masiá Mujú" (1987), da compositora uruguaia Beatriz Lockhart, com participação da flautista carioca Sofia Ceccato; "Uirapuru" (1917) de Heitor Villa-Lobos; a suíte "Pássaro de Fogo" (versão de 1919), de Igor Stravinsky.

- Nossa intenção é homenagear e contribuir com a valorização da cultura indígena, que é um dos pilares fundamentais da cultura brasileira, muitas vezes esquecida. Trouxemos o intérprete indígena que abre o concerto, o flautista Anuiá Amarü, que vai executar obras de sua autoria, além de conviver conosco num intercâmbio da sua cultura musical com os membros da nossa orquestra - adianta omaestro e diretor artístico da Orquestra, Eder Paolozzi.

A abertura do concerto, com preços populares, conta com a participação especial do flautista Anuiá Amarü, índio do Alto Xingu que apresenta obras de sua autoria em uma flauta construída por ele mesmo. E pela primeira vez no Brasil, "Masiá Mujú" é concertino para flauta e orquestra inspirado nas melodias da cultura indígena venezuelana.

O repertório ainda inclui "Uirapuru" (1917) de Heitor Villa-Lobos, que retrata o ambiente da floresta e os seus habitantes: os índios. A terceira obra selecionada pelo maestro Eder Paolozzi para este programa é a suíte do "Pássaro de Fogo", de Igor Stravinsky, em sua versão de 1919. A obra se inspira na lenda eslava da Fênix, que renasce das cinzas.

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