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Comunidades quilombolas de Cachoeira do Arari recebem oficinas da Fundação Curro Velho

Marajó Online - http://www.marajoonline.com.br
12 de Jul de 2012

A Fundação Curro Velho em parceria com a Malungu - Associação das Comunidades Quilombolas do Estado do Pará atua no resgate e valorização da cultura em áreas de quilombos do Pará, levando até essas comunidades tradicionais oficinas de produção audiovisual em mídias móveis, marcenaria, cestaria, tranças afro e fundamentos de dança afro-brasileiras. Até o dia 25 de julho, essas atividades estarão sendo ministradas nas comunidades de Camiranga, em Cachoeira do Piriá; Macapazinho, em Santa Isabel do Pará, e Gurupá, na cidade de Cachoeira do Arari.

A gerência de Interiorização da Fundação Curro Velho informa que já estão programadas para as comunidades uma série de atividades, demandadas em conjunto com as lideranças locais. As oficinas iniciaram em junho e prosseguem no mês das férias escolares. Serão, no total, vinte delas distribuídas em três módulos.

Ednaldo Britto, técnico em gestão cultural da Fundação, ressalta que os instrutores são orientados para utilizar as matérias primas encontradas nas comunidades. "As oficinas de cestaria em palha do tucumã, por exemplo, ofertada lá em Santa Isabel, na comunidade Boa Vista do Itá, foram demandadas pela comunidade, porque lá eles tem muita palha disponível. Além disso, eles dominam as técnicas de cestaria em outros materiais, como a palha e a piaçava".

Outra oficina que merece destaque é a de produção de Audiovisual em Mídias Móveis, ministrada por Gilberto Mendonça na comunidade quilombola de Camiranga, no município de Cachoeira do Piriá. Esse foi um pedido da comunidade quilombola, que possui um Ponto de Cultura e recebe investimentos do Governo Federal. "A comunidade tem computador, filmadora, máquina digital e os jovens da comunidade solicitaram e querem aprender a usar esses equipamentos. Durante o processo eles vão captar imagens, aprender a editar e vão trabalhar inicialmente com a produção de vídeo-documentário".

Até o dia 25 de julho, a comunidade quilombola de Gurupá, em Cachoeira do Arari, sedia a oficina de Marcenaria com Resíduos de Madeira. "A coordenação da comunidade quilombola nos informou que eles dispõem de muita madeira e tem interesse em transformar essa matéria-prima em objetos utilitários. Aqui na Fundação temos um profissional experiente nesse assunto, o João Benedito, que por sua habilidade foi selecionado para ministrar a oficina", informa Ednaldo Britto, adiantando que a Fundação já está elaborando o cronograma de atividades para o segundo semestre.

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