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Comunidades indígenas do Amazonas recebem implementos agrícolas

A Critica-Manaus-AM
17 de Mai de 2002

O Terceiro Ciclo de Desenvolvimento Econômico e Social, executado pelo Governo do Estado, está atendendo também a agricultura familiar desenvolvida pelas comunidades indígenas. Atendendo à solicitação da Fundação Estadual de Política Indigenista (Fepi), o Instituto de Desenvolvimento Agropecuário do Amazonas (Idam) enviou ontem uma remessa de ferramentas e implementos agrícolas para três etnias do Município de Humaitá. Nos próximos dias, o governo enviará os equipamentos de trabalho agrícola também para aldeias do Alto Solimões e do Alto e Médio Rio Negro.
Em Humaitá, localizado na região do rio Madeira, vivem aproximadamente 5 mil índios das etnias Tenharim, Parintintin e Jiahui. A balsa, transportando enxadas, machados, pás e terçados, além de implementos para casas de farinha como fornos, motores e bancadas, saiu ontem de Manaus. Na região do Alto Solimões, a próxima a ser atendida, vivem 40 mil índios ticunas e o Alto e Médio Rio Negro abrigam 23 etnias. Só no Município de Tefé habitam as etnias cambeba, maioruna e miranha.
Criada pelo Governo do Estado para promover o etno-desenvolvimento dos povos indígenas, a Fepi articulou com órgãos estaduais o atendimento às demandas apontadas pelas comunidades indígenas durante o primeiro Curso de Gestão de Projetos, que reuniu, em setembro do ano passado, representantes dos índios que vivem nas regiões dos rios Negro, Madeira e Solimões.
A partir de julho, segundo o diretor da Fepi, Ademir Ramos, essa ação de sustentabilidade das comunidades indígenas será ampliada com apoio do Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), que selecionou três dos 28 projetos enviados pelo Amazonas, beneficiando comunidades do Purus, Juruá e Baixo/Médio Amazonas.

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