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Comitê em defesa da Hidrovia Araguaia-Tocantins faz lobby em Brasília

Gazeta Mercantil-DF
19 de Jul de 2001

Vinte e oito integrantes de diversas entidades que compõem o Comitê Pró-Hidrovia Tocantins-Araguaia estiveram ontem em Brasília em audiências no Ibama e na Advocacia Geral da União (AGU). Eles vieram acompanhar o andamento do processo de licenciamento ambiental da hidrovia, parado desde outubro do ano passado. De acordo com o presidente do comitê, Adalberto Tokarsky, as visitas confirmaram a expectativa do movimento em defesa da hidrovia. As diversas instâncias do governo federal têm interpretações distintas sobre o processo de andamento da Hidrovia. O que precisamos é de uma posição clara a respeito, queixa-se.
Pela manhã a comitiva foi recebida pelo presidente do Ibama, Hamilton Casara. O resultado de nossa visita não poderia ter sido mais frustrante. Diferentemente de nossa interpretação, ele informou que o Ibama entende que todo o processo da Hidrovia está sub-júdice e por isto não deve andar, afirma Tokarsky. Para o comitê, a última liminar judicial que impedia a análise do relatório de impacto ambiental (EIA/Rima) e o agendamento de audiências públicas.
À tarde, entretanto, a comitiva obteve do procurador regional da Advocacia Geral da União (AGU), Manuel Lopes de Souza, a informação de que o processo judicial será acompanhado pela instituição. Fomos fazer uma visita de cortesia para sensibilizar a AGU e encontramos a entidade receptiva. Vamos agora formular um pedido oficial deste acompanhamento, que até então era feito apenas pelos advogados contratados pela AHITAR, do Ministério dos Transportes, declarou.
Tokarsky revelou que a paralisação no processo de implantação do Corredor Multimodal Centro Norte, do qual a Hidrovia Tocantins-Araguaia faz parte, é danosa para toda a população do norte de Mato Grosso e Tocantins. Até no New York Times já saiu matéria mostrando que superamos os Estados Unidos na eficiência de transporte de grãos. O que não se diz é que agora no período das chuvas o frete rodoviário sobe em quase 50%, queixa-se

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