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A civilização do campo

Veja, Especial, p. 88-96
29 de Set de 2004

A civilização do campo
Quem são e como vivem os protagonistas da revolução do agronegócio brasileiro
Em Sapezal, no oeste de Mato Grosso, o milho é plantado logo depois que as máquinas automáticas equipadas com ar-condicionado colhem a soja. Em um dia típico de trabalho, cada uma extrai cerca de 3 500 sacos. Juntos, os tratores, plantadeiras e colheitadeiras que aparecem nesta foto representam um investimento de 20 milhões de reais

Eduardo Salgado, de Cuiabá

Uma das maneiras de contar a história do Brasil é pelos ciclos agrícolas que se sucederam na terra onde se plantando tudo dá. Do extrativismo primitivo do pau-brasil, nos primórdios da colonização, ao moderno agronegócio atual, cada ciclo criou sua civilização brasileira. A marca registrada de quase todas elas foi ter se erguido sobre monoculturas, quase sempre motivadas por bolhas artificiais de demandas externas que, uma vez estouradas, deixavam os agricultores nacionais quebrados. Foi assim sucessivamente com o pau-brasil, com a cana-de-açúcar e com o café. Em sua História das Civilizações, o francês Fernand Braudel (1902-1985) relata esses períodos de prosperidade exuberante logo seguidos de frustração e pobreza, não apenas no Brasil, mas em toda a América Latina. "Essa realidade abrupta, instável e imprevisível sempre teve o poder destrutivo de desestabilizar toda a economia dos países", escreveu Braudel, para concluir, em seguida: "Os países latino-americanos só vão conseguir romper a condenação desses ciclos quando unirem agricultura movida a pesquisa, máquinas e grandes investimentos".
O moderno agronegócio brasileiro é justamente a feliz reunião de alta tecnologia, equipamentos de ponta e crédito farto. Por essa conjunção de fatores, o campo brasileiro reúne as condições materiais para escapar da maldição dos ciclos que tantas cicatrizes deixaram na história econômica das Américas. A atual civilização do campo reflete a solidez da base material sobre a qual está plantada. Da fronteira com o Uruguai ao Oiapoque, a agricultura e a pecuária possuem vários níveis de desenvolvimento e tamanho, mas uma característica em comum. As áreas de excelência ligadas ao mercado externo crescem em toneladas produzidas e em riqueza gerada a cada ano. Partes dos três Estados do Sul, de São Paulo, de Minas Gerais, da Região Centro-Oeste e de áreas cada vez maiores do Nordeste são uma das principais locomotivas da economia. Produzem, empregam, exportam, consomem e dão forma a uma nova civilização.
O novo avanço do setor exportador baseado no agronegócio está até turvando as linhas da fronteira do que antes separava o mundo rural do mundo urbano. "Essas classificações estão anacrônicas e obsoletas", concorda José Eli da Veiga, professor de economia da Universidade de São Paulo. Diz Lúcia Lippi Oliveira, pesquisadora do Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil da Fundação Getúlio Vargas: "O homem do campo era visto como um coitado porque tinha de ir a São Paulo e Rio de Janeiro para saber das coisas. Isso mudou. O sucesso do agronegócio fez com que o atrasado de ontem se tornasse o globalizado de hoje". É verdade. O agricultor de soja perdido no interior de Mato Grosso está mais próximo do Primeiro Mundo, a cujas bolsas de mercadorias ele se liga instantaneamente por internet, do que a dona-de-casa que compra uma lata de óleo de soja na prateleira de um supermercado da capital.
Entre 1990 e 2002, o PIB agropecuário cresceu numa média de 3,20%, enquanto a economia como um todo ficou em 2,70%. Nos últimos cinco anos, o ritmo de crescimento do setor foi quase o dobro do registrado pelo país. Os agricultores brasileiros são os mais competitivos na produção de açúcar, soja, algodão e laranja. O país já é o maior exportador mundial de carne bovina e de frango. Junto, o agronegócio representa cerca de 35% da economia brasileira. O Brasil só não é o maior exportador de produtos agrícolas do mundo porque os Estados Unidos e a União Européia entopem seus produtores de subsídios e depois despejam seus produtos no mercado internacional.
No interior, os beneficiários da riqueza que sai do solo extrapolam em muito o universo das fazendas. A riqueza do campo está criando uma classe endinheirada bem longe das porteiras. O que acontece no Brasil hoje comprova as pesquisas acadêmicas mais recentes sobre os impactos do agronegócio na economia como um todo. A idéia de que a grande lavoura beneficiava um número reduzido de pessoas e que a melhor arma contra a pobreza era única e exclusivamente a agricultura familiar está caindo por terra. Toda vez que a produção agrícola de um país em desenvolvimento cresce 1%, a renda dos mais pobres aumenta em uma proporção maior, 1,6%. "Durante anos, investimos maciçamente em agricultura familiar, mas hoje sabemos que as grandes propriedades têm igual poder de criação de empregos", disse a VEJA Kevin Cleaver, diretor do departamento de desenvolvimento rural do Banco Mundial.
Como as fazendas são cada vez mais dependentes da tecnologia de ponta e da gestão eficiente, a lista dos favorecidos inclui um contingente crescente da classe média. São especialistas em software, engenheiros e administradores. Nos melhores hotéis de cidades como Luís Eduardo Magalhães, na Bahia, a movimentação de representantes de companhias de comércio exterior e empresas de máquinas e serviços agrícolas é constante. Desde que começou a operar em Rio Verde, Goiás, há quatro anos, a maior fábrica da Perdigão no Brasil já gerou mais de 5.000 vagas. Todos esses são os chamados elos diretos da produção. Além deles, há os que não têm ligação aparente com o setor primário, mas também estão na corrente. Faturam vendendo para quem ganhou dinheiro com o agronegócio. São os donos e empregados de restaurantes, universidades, construtoras e de vários outros empreendimentos que crescem a reboque. Das nove escolas de idiomas de Rio Verde, cinco foram instaladas nos últimos cinco anos. As classes de inglês estão cheias e a demanda por novas turmas vem aumentando.
Ao contrário do que se pensa nos grandes centros urbanos, os produtores que moram nas fazendas estão se tornando raridade. Isso é verdade em regiões de fronteira agrícola e em áreas consolidadas como o interior paulista, onde nem mesmo os trabalhadores das plantações de cana-de-açúcar gostam de passar as noites no mato. Muitas das antigas colônias de peões, com casinhas geminadas, estão desabando. Os funcionários das propriedades mais próximas às cidades pegam um ônibus para ir ao trabalho, como qualquer empregado do setor industrial. Os usineiros, que até os anos 80 costumavam morar nas fazendas, vivem em luxuosos condomínios fechados nas cidades, onde as casas chegam a valer mais de 1 milhão de dólares.
Em áreas onde a concentração de cidades é menor, o normal é o agricultor morar num centro urbano e os empregados viverem nas fazendas. Sorriso, em Mato Grosso, é uma cidade planejada com ruas largas, áreas verdes, grandes praças e bairros residenciais. Nas casas, o conforto é igual ao de qualquer residência de classe média alta nas capitais: piscina, televisores de tela plana e computadores. A maior parte dos produtores tem uma ou mais fazendas num raio de 50 quilômetros e mantém um escritório no centro da cidade. O enriquecimento dos últimos anos aqueceu o mercado imobiliário. Um terreno de 800 metros quadrados em regiões do cerrado que há três anos custava 20.000 reais hoje pode alcançar o preço de 80.000. Graças ao barateamento das tecnologias de comunicação, nem mesmo a distância das fazendas é mais problema. O acesso à internet de alta velocidade via satélite no Centro-Oeste cresce a taxas de 400% ao ano.
Em algumas partes do Nordeste, o mercado imobiliário segue o ritmo febril do restante da economia local. Na cidade de Luís Eduardo Magalhães, dois condomínios de alto padrão estão sendo construídos. Um deles, com entrega prevista para o fim do ano, terá sessenta casas, aeroporto particular com capacidade até para jatinhos executivos, campo de golfe com 80.000 metros quadrados e nove buracos, kartódromo, quatro quadras de tênis, campo de futebol society, loja de conveniência 24 horas e um clube com parque aquático. Detalhe: há menos de duas décadas, a única construção que existia onde hoje floresce a cidade de Luís Eduardo Magalhães era um posto de gasolina na beira de uma estrada ligando o nada a coisa nenhuma. Nos pólos agrícolas bem-sucedidos de todas as regiões brasileiras, a lógica é diferente da das capitais. As altas do dólar são sempre comemoradas porque significam mais reais por tonelada vendida. A visão de mundo é diferente. Uma grande quebra de safra de açúcar na Austrália, de soja nos Estados Unidos, de café no Vietnã ou de algodão no Paquistão – que sempre passa despercebida nas metrópoles – é motivo de festa no interior.
Em Mato Grosso, o centro de lazer são as casas. Entre os mais bem-sucedidos, elas chegam a ter 600 metros quadrados. Confortáveis e construídas em terrenos de tamanhos impensáveis nos grandes centros, as casas se transformam em locais de encontro das famílias nos fins de semana para o invariável churrasco. Os protagonistas do boom agrícola do Centro-Oeste nos últimos anos são produtores que estão na faixa entre 40 e 50 anos. Os líderes de hoje são os que chegaram à região jovens, com 20 e poucos anos, recém-casados, acompanhando seus pais. A próxima geração está sendo formada em universidades locais ou na Região Sul e em São Paulo.
O Brasil atingiu o atual grau de excelência porque, além de investir pesadamente em tecnologia, conta com fazendeiros que administram suas propriedades como se fossem empresas. Os produtores voltados ao mercado externo estão conectados, muitos de forma simultânea, com o resto do Brasil e do mundo. Trabalham com os olhos nas telas do computador, seja para acompanhar os preços na Bolsa de Chicago, seja para planejar novas estratégias e investimentos. Não basta saber plantar e colher. Para ter lucro, é necessário ser bom em todas as etapas: na compra de insumos, na produção e na comercialização. "Quem está mal informado sobre as tendências do mercado sempre perde dinheiro", diz Homero Pereira, secretário de Desenvolvimento Rural de Mato Grosso.
Um número crescente de empresários do campo examina suas lavouras palmo a palmo, digita informações sobre as condições das plantas e do solo num computador e, com a ajuda de um aparelho de GPS, que dá as coordenadas de latitude e longitude via satélite, registra o local exato. Essa leitura precisa permite dar o tratamento necessário a cada área da propriedade. Nas lavouras de algodão, a economia chega a 15%. Do dia em que o produtor prepara a terra até colocar o dinheiro da safra no bolso são gastos cerca de 1.800 dólares por hectare. Se o agricultor comete algum erro que afete a produção, corre o risco de perder o equivalente a um laptop a cada 10.000 metros quadrados.
Nas grandes plantações de cana, são usadas entre quinze e vinte variedades da planta para reduzir os riscos com doenças. Diz Sebastião Henrique Rodrigues Gomes, diretor da Usina Santa Elisa, de Sertãozinho, no nordeste do Estado de São Paulo: "O agronegócio se vale de uma tecnologia que faz inveja até aos americanos". O Brasil é reconhecido como o país que desenvolveu o melhor pacote de tecnologias para regiões tropicais. "Com o fim dos subsídios, os produtores foram obrigados a buscar ganhos de produtividade, e foi isso que permitiu o salto dos últimos anos", diz Marcos Jank, presidente do Instituto de Estudos do Comércio e Negociações Internacionais (Icone), de São Paulo. No agronegócio, o Brasil é respeitado e temido como uma grande potência. A civilização do campo, plugada na internet, remunerada em dólar e umbilicalmente ligada ao mundo exterior, é a mais alvissareira mudança na topografia econômica brasileira em muitas décadas.

Concreto no campo
Há alguns anos o construtor José Roberto Pereira Alvim notou que o agronegócio fazia surgir uma nova classe média alta nos grandes pólos urbanos do interior. Desde então, passou a construir na região de Ribeirão Preto (SP) prédios residenciais e comerciais, além de condomínios de luxo. Em empreendimentos desse tipo, as casas chegam a custar 3,5 milhões de reais. "Ao contrário do que se imagina, o agronegócio não está só nas plantações", diz Alvim. Entre as obras erguidas pelo empresário figura o mais arrojado prédio comercial de Ribeirão, sem contar nove edifícios e cinco condomínios, para públicos variados. Foi essa base de concreto que permitiu a realização de um sonho. Há dezoito anos, Alvim comprou um helicóptero de brinquedo, colocou-o no escritório e fez uma promessa: "Um dia vou ter um de verdade". Pois há três anos, ele usa seu aparelho para ir a reuniões em São Paulo ou passar fins de semana no litoral. Na fuselagem, pintou seu lema: "Só alegria".

O Termômetro do agronegócio
Flávio Moraes calcula a seu modo os investimentos que fez para montar há nove anos o restaurante Fofo, um dos pontos mais conhecidos de Ribeirão Preto, em São Paulo. "Foram uns 1 500 bezerros", diz Moraes, filho de uma família de fazendeiros e usineiros. O restaurante serve de termômetro para os negócios do campo. Seis de cada dez fregueses estão ligados ao agronegócio. Com vinho e bebidas, um casal gasta cerca de 250 reais num jantar. A lotação esgota-se invariavelmente durante a Agrishow, a mais famosa feira de agropecuária do Brasil, que acontece todos os anos no mês de maio. A atual novidade na clientela está no número de estrangeiros. Há muitos americanos, mas principalmente europeus. Uma das explicações para a variação na freguesia é o crescente interesse dos países da União Européia pelo setor sucroalcooleiro do Brasil.
Do Brasil para o mundo
O cotidiano do produtor de soja Orlando Polato em nada se diferencia da rotina de empresários bem-sucedidos das grandes capitais. Dono de 51 000 hectares de terra, Polato mora em um apartamento de 450 metros quadrados em Rondonópolis, Mato Grosso, e vai três vezes por ano ao exterior. "Viajo com o objetivo de conhecer novas tecnologias para os meus negócios, mas aproveito para esticar e fazer turismo. Só me falta conhecer o Leste Europeu", diz Polato, dono de uma coleção de mais de 100 pares de sapato e mais de duas dezenas de ternos, muitos das marcas Armani e Ricardo Almeida. Orlando, seu filho mais velho, acabou de voltar de Memphis, nos Estados Unidos, onde se especializou na cultura de algodão. Mas, apesar do gosto da família pela agricultura, Polato e seu irmão Caetano não limitam seus negócios ao plantio. Os dois procuram diversificar os investimentos. A família Polato tem uma empresa de transportes e logística com 100 caminhões e outra de sementes. No total, os Polato faturam 60 milhões de dólares por ano.

Uma referência para os japoneses
Amante das duas rodas desde a adolescência, o paulistano Antonio Carlos Campo viu em Rondonópolis, em Mato Grosso, a oportunidade de ganhar dinheiro com o que mais gostava. Há 23 anos, ele saiu de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, para montar a primeira concessionária Honda na região mato-grossense. Hoje a revendedora administrada por Campo é a que mais comercializa motos no Centro-Oeste. As vendas crescem 15% a cada ano puxadas pela expansão da soja, a principal cultura da região. O sucesso de vendas em Rondonópolis fez da cidade uma espécie de laboratório de desenvolvimento de novos produtos Honda. A razão é simples. Motos não só substituem bicicletas no trabalho dentro de fazendas como também simbolizam status nas áreas urbanas. Na cidade, há uma moto para cada doze habitantes. Todos os anos, uma equipe de profissionais sai da matriz da Honda, no Japão, para testar lançamentos e ouvir a opinião dos consumidores de Rondonópolis e de outras cidades em Mato Grosso.

Daslu de Sorriso
A empresária Valdirene Marchioro (à esq. na foto) montou há dez anos uma loja de 350 metros quadrados no centro de Sorriso, no Mato Grosso, para atender uma clientela exigente. Blusas básicas podem custar em média 1 800 reais. Suas coleções reúnem marcas que estão na moda em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte. Num ambiente que mistura amizade e negócios, Valdirene reúne as clientes para tomar chá, café ou chimarrão – uma tradição entre os sulistas que povoaram a cidade. A cada dois ou três dias, novas peças dividem espaço nas araras da loja. Confortáveis, os provadores, com até 3 metros quadrados, têm sofás. Algumas clientes cativas chegam a gastar 20 000 reais em uma única compra. Certos cuidados são essenciais numa cidade de 35 000 habitantes onde quase todos se conhecem. "Tenho apenas uma peça de cada modelo e cada cor. Ninguém quer encontrar uma amiga com roupa igual", diz Valdirene.

De professora a decoradora
No começo dos anos 90, Vera Lucia Biancon trocou o Rio Grande do Sul por Mato Grosso junto com o marido, o advogado Carlos Biancon, e os filhos. Nos primeiros anos, trabalhou como professora primária em Lucas do Rio Verde, enquanto o marido se dedicava à produção de soja. Estimulada pelo florescimento de uma classe com recursos na cidade, Vera Lucia decidiu abandonar a profissão para dedicar-se à decoração. Em sua nova atividade, trabalhou para ilustres de Lucas do Rio Verde, como o prefeito e o vice-prefeito. Hoje, Vera Lucia ganha dez vezes mais que no magistério. "Com o dinheiro que recebo, pago minhas despesas com roupas e embelezo minha própria casa", diz, referindo-se à residência da família, de 800 metros quadrados. "Antes de me mudar, eu nunca tinha vindo a Mato Grosso. Foi um choque no início, mas hoje não troco esta cidade por nada", conta. O filho mais velho tem 21 anos e estuda direito e administração de empresas em Cuiabá.

Fronteira em expansão
O paranaense Jacob Lauck foi um dos primeiros a chegar à localidade hoje batizada de Luís Eduardo Magalhães, em homenagem ao falecido deputado e filho do senador Antonio Carlos Magalhães. Em 1985, Lauck pousava seu aviãozinho agrícola onde hoje é a rua da igreja matriz. Ele tornou-se um dos mais prósperos moradores da cidade. Além de ser o vice-prefeito, é o sócio majoritário do Saint Louis, o mais novo hotel de Luís Eduardo Magalhães. Os representantes de empresas ligadas ao agronegócio estão entre os maiores clientes dos hotéis da região. Lauck é um dos agricultores que saíram do Sul para o Nordeste e hoje têm contas milionárias. É dono de uma fazenda de 4,5 milhões de pés de café e de uma cobertura de 700 metros quadrados, avaliada em 1,5 milhão de reais, no bairro mais caro da cidade com cara de fronteira agrícola, cheia de ruas de terra e poeira.

Veja, 29/09/2004, Especial, p. 88-96

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