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Cimi intermediará conflito

Jornal do Tocantins-Palmas-TO
25 de Set de 2001

Apesar de não serem reconhecidos pela Fundação Nacional do Índio (Funai) de Gurupi, as famílias (80 pessoas) que invadiram a fazenda Brahma, a 120 quilômetros de Formoso do Araguaia, no último final de semana, afirmam ser das etnias Krahô e Kanela e dizem que querem voltar para a fazenda, onde já residiram. Na tarde de ontem se dirigia para o local a coordenadora do Conselho Indigenista Missionário, Laudovina Aparecida Pereira, que pretendia intermediar o impasse. As famílias afirmam que não querem entrar em choque com os proprietários da Fazenda Brahma. Até o final desta edição não havia sido possível entrar em contato com os proprietários da fazenda e as famílias permaneciam na região. A Associação dos Krahôs afirmou ontem que não reconhece ainda, como parentes, aquelas pessoas que estão se dizendo Krahôs, na Fazenda Brahma, como explicou o vice-coordenador da entidade, Ivo Krahô. Já o assessor da associação, Cainã Cahtxêi, explicou que historicamente ele não pode comprovar que aquelas pessoas são Krahôs. Tem que ser feito um estudo étnico e isso é muito complexo, explicou.

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