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Cer e Eleoriente firmam contrato para abastecer Pacaraima

Brasil Norte-Boa Vista-RR
11 de Mar de 2003

Os presidentes da CER (Companhia Energética de Roraima), Antônio Pereira Carramilo Neto e Khaled ortiz Villegas, da Eleoriente, assinam, nesta terça-feira, às 10 horas, na sede da empresa em Cumaná (Venezuela), contrato de fornecimento de energia elétrica para a cidade de Pacaraima.
O contrato é o último documento que falta para a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) aprovar o pedido de importação da energia de Guri diretamente pela CER.

Segundo Carramilo, assim que retornar da Venezuela, o contrato será traduzido e registrado em cartório para ser entregue à Superintendência de Concessão e Importação de Energia da Aneel. O documento será levado a Brasília ainda esta semana, provavelmente na próxima sexta-feira.
Como o processo já está pronto, a espera apenas do contrato traduzido, Carramilo acredita que em vinte dias a Aneel possa publicar sua decisão no Diário Oficial da União. "Após essa publicação, nós podemos efetivar a ligação imediatamente", informa.

A rede elétrica interligando as duas cidades fronteiriças de Pacaraima (Brasil) e Santa Elena de Uairén (Venezuela) está pronta desde o ano passado. Ela foi construída pela Eleoriente, tão logo sua diretoria aprovou os termos do acordo com a CER. É uma linha de 535 metros na potência de 13.8 kV.
A interligação faz parte do programa de Interiorização da Energia de Guri e resolve de uma vez por todas os problemas ligados ao fornecimento de energia elétrica em Pacaraima, que ainda é feito através de usina termelétrica.

A CER comprará 1,5 megawatts de energia, produzida no complexo hidrelétrico de Guri. De acordo com Carramilo, esta quantidade é suficiente para atender toda a demanda da região, com uma sobra considerável. O consumo atual é de apenas um megawatt. O megawatt hora da energia venezuelana será comprado pela CER a 51 dólares (em torno de 178 reais na cotação de hoje) e vendido aos consumidores por 181 reais, de acordo com a tarifa praticada pela empresa em todos os municípios do Estado. "Mesmo comprando a energia a energia mais cara e vendendo a um preço mais baixo, o acordo é benéfico para a empresa, que passa a oferecer uma energia de melhor qualidade para seus consumidores e ainda reduz os prejuízo com a produção da energia", explica o presidente.

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