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Castanha-do-Brasil de MT inspira empresas a se tornarem sustentáveis e fortalece cadeia produtiva

SEMA/MT - www.sema.mt.gov.br
Autor: Sandra Santhanna
02 de Set de 2010

Agregar valor ao produto por meio da preservação ambiental. Essa é uma tendência mundial para manter-se no mercado com um diferencial entre os demais concorrentes. É pensando na imagem 'ecologicamente correta' da empresa que a Ouro Verde Amazônia adotou a filosofia "que uma das melhores estratégias é o desenvolvimento de negócios sustentáveis na Amazônia. O intuito é manter a floresta em pé e não deitada", afirma o diretor executivo, Luis Fernando Laranja.

Com produção concentrada em Alta Floresta (MT) e no Vale do Jari, a Ouro Verde Amazônia realiza o beneficiamento de produtos florestais não madeireiros, entre eles: a castanha-do-Brasil (popularmente conhecida como castanha-do-Pará). Em decorrência de suas práticas justas de comércio e dos programas de capacitação em coleta focados nas comunidades tradicionais extrativistas da Amazônia é certificada com o mais importante selo de produtos orgânicos do país, o Ecocert Brasil.

Para a empresa conseguir agregar valor aos produtos e utilizar a matéria-prima da Amazônia, por meio das castanhas-do-Brasil, a Ouro Verde contou com o apoio do Governo do Estado no desenvolvimento de pesquisas para transformar ativos da biodiversidade em produtos exclusivos. Após muitas pesquisas hoje são produzidos e comercializados no país, o azeite de castanha-do-pará extravirgem, creme de castanha-do-pará, granulado de castanha-do-pará e as castanhas-do-pará in natura.

O diretor executivo, Luis Fernando Laranja, destaca que o apoio recebido pelo Governo do Estado foi imprescindível na formatação dos produtos. Laranja defende ainda que quem mora na floresta e protege a natureza deve receber por isso. "Nós utilizamos a Castanha-do-Brasil como matéria-prima dos nossos produtos, uma parceria para geração de renda, a partir da manutenção da floresta em pé, revela Laranja.

A Ouro Verde Amazônia e Fundação Orsa atuam de forma integrada, em linha com o conceito internacional dos 3Ps (people-pessoas, profit-lucro e planet-planeta), incorporando modelos de ação economicamente viáveis, socialmente justos e ambientalmente corretos. A empresa compra a castanha-do-Brasil de comunidades indígenas de Mato Grosso, cerca de 50% do que são produzidos no Estado e existe a projeção de aumentar esse percentual.

MT REGIONAL

Dentro do modelo de desenvolvimento das cadeias produtivas, o MT Regional adota o conceito 'Empresa Âncora', ou seja, empresas que investem no desenvolvimento sustentável, agregam valor aos produtos e realizam a comercialização como a Ouro Verde Amazônia. Além de utilizarem a castanha eles podem desenvolver uma gama de produtos aliando e/ou incrementando outras matérias-primas da floresta. O Seminário da Castanha-do-Brasil realizado de 30 de Agosto a 01 de Setembro ajudou na disseminação das informações e apresentando alternativas extrativistas para mais empresas investirem na Floresta Viva de Mato Grosso.

http://www.sema.mt.gov.br/noticia/mostraManchete.aspx?cod=2880

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