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Brecha a danos ambientais que marcam parque

Diário de Cuiabá - www.diariodecuiaba.com.br
06 de Abr de 2009

Sem um plano de manejo implementado, o Parque Nacional de Chapada dos Guimarães enfrenta um sério problema de uso público inadequado em função das dificuldades na orientação dos visitantes e na fiscalização de toda área. Como conseqüência, há danos como a compactação do solo, pisoteio da vegetação local, erosão de trilhas e risco de acidentes entre os visitantes.

Outro problema sério é a situação fundiária, que ainda não está regularizada. Segundo informações do site do ICMBio, 18,47% das terras do parque já foram adquiridas, outros 17,36% são áreas da União e 64,17% ainda estão sob domínio de particulares.

Em contrapartida, os recursos também são insuficientes. De acordo com o chefe-substituto da unidade, Jorge Luiz de Almeida Marques, anualmente o parque conta uma verba em torno de R$ 20 mil a R$ 30 mil para serviços de manutenção do escritório do instituto e para materiais de expediente e consertos de trilhas, por exemplo.

Por outro lado, Jorge Luiz ressalta que a partir do plano de manejo será possível trabalhar com sistema de concessão, que permitirá abrir outras perspectivas de recursos em termos de contraprestação de serviços como manutenção das trilhas e capacitação de monitores.

Dessa forma, a analista ambiental do ICMBio Priscila do Amaral ressalta que o plano de manejo é uma ferramenta de planejamento que, se não é executada, não resolve nada. O Parque Nacional de Chapada foi criado em 12 de abril de 1989 com a assinatura do Decreto Lei no 97.656. (JD)

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