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Biopirataria: ONGs prestarão esclarecimentos sobre atividades junto às comunidades indígenas

Brasil Norte-Boa Vista-RR
Autor: Jessé Vieira
30 de Nov de 2004

A CPI da Biopirataria da Câmara dos Deputados aprovou, na última semana, dois requerimentos de autoria da Deputada Maria Helena (PPS) solicitando o comparecimento de integrantes da Comissão Pró-Yanomami (CCPY), do Grupo de Trabalho da Amazônia (GTA), e da Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais (Abong), em reunião de audiência pública para prestar esclarecimentos acerca das ações desenvolvidas junto às comunidades indígenas e no combate ao tráfico de plantas e animais silvestres no país.

Na opinião da parlamentar, a biopirataria é um tema que afeta a nação brasileira como um todo e que merece uma investigação mais aprofundada. "De forma a coletar informações qualificadas sobre esse tipo de crime, estaremos chamando para o debate integrantes do GTA e da Abong, organizações que têm exercido papel fundamental nessa área e que dispõem de arquivos e documentação detalhada sobre a prática da biopirataria em nosso país".

Outra preocupação de Maria Helena diz respeito às ações que vem sendo desenvolvidas pelas organizações que prestam assistência às comunidades indígenas, como a Comissão Pró-Yanomami.

Segundo informações veiculadas pela mídia, essa organização conta com um aporte de recursos da ordem de R$ 1,18 milhão anuais, oriundos do Ministério do Meio Ambiente e de duas organizações norueguesas: Rainforest e Norad. "Nesse sentido, consideramos importante contar com o depoimento de um representante da CCPY de forma a esclarecer quem executa os trabalhos em terras brasileiras; na hipótese de atuação de estrangeiros, como se dá o envolvimento deles nos trabalhos com os nossos indígenas; quantos são e que atividades são exercidas por cidadãos noruegueses ou de outros países com os Yanomami; e quaisquer outras dúvidas que possamos ter sobre o tema".

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