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A beleza interior do Parque Nacional da Tijuca

O eco - http://www.oeco.com.br
Autor: Duda Menegassi
12 de Dez de 2012

O Circuito Interno do Parque Nacional da Tijuca é uma das trilhas já consagradas que irão fazer parte do circuito maior da Transcarioca. Um passeio para ser saboreado, que começa na calma Estrada do Excelsior. Cercada de árvores imponentes que esbanjam verde é impossível não pensar nos reflorestamentos do passado que impediram que esse templo da natureza sumisse.

A caminhada leva até a Caveira, uma antiga construção cercada de lendas quanto à origem de seu nome. A mais popular delas conta que a pedra do Andaraí Maior, perto de onde está a ruína, tem o formato de uma caveira (mais visível na época do reflorestamento quando havia menos árvores encobrindo o morro). De lá, pela Serrilha da Caveira, em 40 minutos se chega no único ponto onde é permitido banho em todo o Parque. Enquanto o nome da Caveira permanece um mistério, a Cachoeira das Almas traz a certeza de que ali é um local onde se lava a alma e não só o corpo.

Belezas naturais e sítios históricos se revezam no Circuito e o passado ganha cores, formas e paredes no restaurante "A Floresta". O lugar onde hoje são servidas refeições, antes era o lugar dos que serviam. A senzala dos escravos do cafeicultor Midosi e do Major Archer - o primeiro administrador da Floresta da Tijuca - foi reconstruída em 1944 e hoje é um dos restaurantes do Parque, assim como "Os esquilos". Os dois revezam os dias de funcionamento.

Uma curta caminhada de 15 minutos e os atrativos ganham uma profundidade diferente com as grutas: Belmiro, Archer, Bernardo Oliveira, Morcegos, Paulo e Virgínia, e Gabriela; a sequência de cavernas com nome próprio tem também seus encantos particulares. Na Belmiro, após uma leve escalada até a entrada da gruta, é possível sentir o ar gelado que emana lá de dentro. A inesperada surpresa gelada - muito bem vinda em pleno verão carioca - tem explicação: a temperatura interior da caverna é estável e se regula de acordo com as correntes de ar que entra pelas aberturas. Graças a topografia da caverna, com apenas uma abertura, o ar frio, que é mais pesado que o quente do lado de fora, impede-o de entrar.

A gruta do Archer tem uma formação diferente e o que chama atenção é o enorme monólito que paira imponente sob nossas cabeças. Diante desse gigante silencioso que vigia a floresta, os macacos-prego - comuns na região - brincam nas árvores, e o homem é quase um intruso naquele lugar sacro. Como boa visitante, apenas assisto a esse espetáculo que a natureza nos proporciona.

A última grande caverna é a dos Morcegos. A entrada estreita despista o enorme salão dessa que é a segunda maior caverna de gnaisse (espécie de rocha) do Brasil. Lá o fenômeno do "ar condicionado" é ainda mais forte e o vapor d'água gera uma cortina de névoa que dá um ar esotérico à escuridão. Morcegos, só no nome.

Belezas naturais e sítios históricos se revezam no Circuito e o passado ganha cores, formas e paredes no restaurante "A Floresta". O lugar onde hoje são servidas refeições, antes era o lugar dos que serviam. A senzala dos escravos do cafeicultor Midosi e do Major Archer - o primeiro administrador da Floresta da Tijuca - foi reconstruída em 1944 e hoje é um dos restaurantes do Parque, assim como "Os esquilos". Os dois revezam os dias de funcionamento.

Uma curta caminhada de 15 minutos e os atrativos ganham uma profundidade diferente com as grutas: Belmiro, Archer, Bernardo Oliveira, Morcegos, Paulo e Virgínia, e Gabriela; a sequência de cavernas com nome próprio tem também seus encantos particulares. Na Belmiro, após uma leve escalada até a entrada da gruta, é possível sentir o ar gelado que emana lá de dentro. A inesperada surpresa gelada - muito bem vinda em pleno verão carioca - tem explicação: a temperatura interior da caverna é estável e se regula de acordo com as correntes de ar que entra pelas aberturas. Graças a topografia da caverna, com apenas uma abertura, o ar frio, que é mais pesado que o quente do lado de fora, impede-o de entrar.

A gruta do Archer tem uma formação diferente e o que chama atenção é o enorme monólito que paira imponente sob nossas cabeças. Diante desse gigante silencioso que vigia a floresta, os macacos-prego - comuns na região - brincam nas árvores, e o homem é quase um intruso naquele lugar sacro. Como boa visitante, apenas assisto a esse espetáculo que a natureza nos proporciona.

A última grande caverna é a dos Morcegos. A entrada estreita despista o enorme salão dessa que é a segunda maior caverna de gnaisse (espécie de rocha) do Brasil. Lá o fenômeno do "ar condicionado" é ainda mais forte e o vapor d'água gera uma cortina de névoa que dá um ar esotérico à escuridão. Morcegos, só no nome.

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