Olhar Direto - olhardireto.com.br
Autor: Amanda Divina
03 de Fev de 2025
A delegada da Polícia Civil Luciana Canaverde afirmou que a menina indígena de um ano e dois meses apresentava um quadro de desnutrição após dar entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), em Barra do Garças (511 km de Cuiabá). Foi constatado que a bebê foi vítima de abuso sexual.
De acordo com o boletim de ocorrência, a criança deu entrada na unidade médica com sinais de estupro no domingo (2). Na ocasião, a menina foi levada ao hospital pelos pais. Durante o atendimento médico, foi necessário realizar um procedimento de reanimação cardiopulmonar que durou 22 minutos.
Porém, a menina não resistiu. Também foi constatado que a menina apresentava outros sintomas como febre, vômito e desnutrição.
"Deu entrada na UPA com um quadro grave de febre, diarreia, vômito, desnutrição e indícios também de desidratação. Durante os procedimentos médicos, foi averiguada a presença de vestígios de violência sexual que foram confirmados no exame preliminar de corpo de delito", disse a delegada.
Os pais foram encaminhados para a delegacia, onde prestaram o primeiro depoimento enquanto era registrado o boletim de ocorrência. Os pais relataram que moram em uma aldeia na cidade de Nova Xavantina e que não teriam deixado a bebê sozinha.
Um novo depoimento será prestado na Delegacia de Defesa da Mulher que assumiu as investigações.A delegada pontuou ainda que haverá um estudo para descobrir a rotina da criança e o que teria motivado a desidratação e a desnutrição.
"Infelizmente, esse quadro evoluiu para óbito. Podemos dizer que esse óbito se deu em decorrência da violência sexual? Não. Preciso aguardar o laudo de necropsia para dizer qual foi a causa mortis, mas que a criança foi vítima de violência sexual, a médica legista já confirmou", pontuou.
https://www.olhardireto.com.br/noticias/exibir.asp?id=548609¬icia=be…
As notícias aqui publicadas são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.