VOLTAR

Base Aérea de Boa Vista leva atendimento médico a aldeia indígena de Roraima

Força Aérea Brasileira - FAB -www.fab.mil.br
16 de Mai de 2014

A Base Aérea de Boa Vista (BABV) realizou uma Ação Cívico-Social (ACISO) com o objetivo de prestar atendimentos médicos e odontológicos a uma pequena comunidade da etnia Ingaricó, localizada em Caramambatai, próxima ao Monte Roraima.

Com uma população de aproximadamente 100 pessoas, o foco dos atendimentos sanitários foram mulheres e crianças. "Foi uma experiência diferenciada, um choque de realidade, estar no meio da mata, prestando atendimento com as ferramentas que foram possíveis transportar e com o meu conhecimento médico apenas, mas, ao mesmo tempo, extremamente gratificante por sentir a sensação de dever cumprido ao ver o sorriso estampado no rosto de cada pessoa", comenta o Aspirante Médico Messias Nonato Souza.

A missão, que aconteceu no dia 10 de maio, só foi possível devido à utilização da aeronave Caravan C-98 da BABV. O vetor é a única forma de se chegar até o local, em virtude da ausência de estradas, rios navegáveis e a localização isolada da aldeia.

A região da aldeia é ainda estratégica para o Brasil, pois fica próxima à Tríplice Fronteira (Brasil, Guiana e Venezuela), o que demonstra a importância do Estado Brasileiro chegar ao local. Essa é a última comunidade da etnia Ingaricó que ainda fala o português, uma vez que a tribo vizinha, há aproximadamente 12 km, já fala o castelhano, por ocupar território venezuelano.

"Ter a possibilidade de realizar uma missão como essa é muito importante, pois sabemos que é a única forma dessa população indígena, brasileira, receber o acesso à saúde. E me sinto honrado por fazer parte dessa grande ação, que só é possível graças à atuação da Aeronáutica", afirma o Primeiro Tenente Aviador Raphael Hassin Kersul, um dos pilotos da aeronave Caravan C-98.

http://www.fab.mil.br/noticias/mostra/18675/SOCIAL%20-%20Base%20A%C3%A9…

As notícias aqui publicadas são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.