VOLTAR

Audiência pública discutirá a situação dos povos indígenas em MT

Diário de Cuiabá-MT
02 de Mar de 2002

A Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da Assembléia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT) realiza na próxima terça-feira (5), uma audiência pública, com o objetivo de discutir a questão indígena no Estado e o tema central da Campanha da Fraternidade deste ano da Igreja Católica "Fraternidade e Povos Indígenas" e o lema " Por uma terra sem males".

Segundo o presidente da Comissão, deputado estadual Gilney Viana (PT), a proposta de juntar os assuntos é porque eles se casam neste momento. "A campanha da Fraternidade tem objetivo de motivar as pessoas da sociedade e da própria igreja em discutir e pensar na justiça, solidariedade, o respeito aos povos indígenas. Já a questão indígena no Estado é colocar para a população a real situação de sobrevivência e vida dos povos que vivem aqui", comentou.

Conforme Viana, "existem terras em Mato Grosso que são de fato e de direitos dos povos indígenas e muitas estão sendo ocupadas por "interessados" com ações de exploração hora por madeireiros, garimpeiros e até mesmo para a atividade agroindustrial". O deputado petista diz que ao lutar pela demarcação e redemarcação das terras indígenas em Mato Grosso foi "ameaçado de morte.

Participam da audiência pública o arcebispo de Cuiabá, Dom Bonifácio Piccinini, o coordenador da Campanha de Fraternidade no Estado, Pepeu Garcia, coordenador do Grupo de Trabalho Missionário (GTME), Lúcio Flores, o mestre Mário Bordignon, da Igreja Católica - Patronato Santo Antônio, coordenador da Operação Amazônia Nativa, Ivar Buzzato, representantes da Fundação Nacional do Índio (Funai) e demais entidades que trabalham com a causa indígena no Estado e seus segmentos nas áreas de saúde, educação, pastorais, meio ambiente.

As notícias aqui publicadas são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.