VOLTAR

Associações indígenas do Mato Grosso têm projetos aprovados

Site da Funai
Autor: (Simone Cavalcante)
25 de Out de 2002

Duas associações dos índios Paresi, do Mato Grosso - Halitinã e Waymaré - tiveram seus projetos aprovados pela Secretaria da Amazônia do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e vão receber financiamentos para implantar as propostas aprovadas. Os recursos, num total de 120 mil reais, já foram disponibilizados para as associações que receberam o apoio da Funai e da Universidade do Estado do Mato Grosso (Unemat) para a elaboração dos projetos.

O projeto "Consórcio Agroflorestal Sustentável", apresentado pela Associação Halitinã, tem um custo de R$ 50 mil reais a serem aplicados em 18 aldeias Paresi. Pela iniciativa, os índios vão desenvolver roças tradicionais de milho, inhame, cará, mandioca, utilizando técnicas de sues ancestrais. Dessa forma propõem recuperar as áreas degradadas e incentivar a cultura tradicional. O projeto prevê ainda a implantação de bosques florestais com plantio de mudas frutíferas laranja, abacate, limão, jaca, coco anão (exóticas para a região) num total de quatro mil mudas. A criação de abelhas e o melhoramento de técnicas da apicultura com a aquisição de equipamentos para manejo (caixas, macacões, luvas, mesas...), estão previstas no projeto da Halitinã. A comercialização do excedente da produção garantirá aos Paresi uma nova fonte de renda.

A Associação Waymaré, que engloba outras 12 aldeias Paresi, vai desenvolver o projeto "Etnodesenvolvimento nas comunidades Paresi com base na produção e manejo ambiental", com quatro atividades distintas: a recuperação de 30 hectares de área degradada e 06 hectares de culturas e técnicas tradicionais; a implantação de hortas e quintais florestais para cultivo de verduras e legumes: a apicultura e a implantação de viveiro com frutos nativos, tais como o pequi, caju, entre outros. O total de recursos para o projeto é da ordem de aproximadamente R$ 70 mil.

As notícias aqui publicadas são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.