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21 de Mai de 2010
O evento é realizado pela CPI MS - FCT ( Comissão Permanente de Investigação e Fiscalização das Condições de trabalho no Mato Grosso do Sul) com apoio da Funasa, Funai, Funtrab, Ministério Público Federal , Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer), Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, Governo Municipal de Aquidauana entre outras instituições.
O objetivo da iniciativa é discutir a questão do desemprego estrutural indígena ocasionado pelo fim dos cortes manuais de cana-de-açúcar. De acordo com a procuradora do Ministério Público do Trabalho, Dra. Simone Rezende, a mecanização das lavouras ocasionará na redução de vários postos de trabalho no Estado.
"Estamos aqui para levantar hipóteses e idéias acerca da proposta de qualificação dos indígenas para aumentar a empregabilidade, ou contribuir com a geração de renda", explica a procuradora. Segundo ela, este primeiro momento é apenas para fomentar a discussão. "Ampliando o diálogo é possível buscar alternativas para solucionar a problemática", ressaltou.
Ao participar do evento, o prefeito Fauzi Suleiman (PMDB) frisou que a agricultura familiar pode ser uma das alternativas de renda diante do quadro de redução dos postos de trabalho com a mecanização do corte de cana. "Esta é uma alternativa interessante que tem recebido o suporte do governador André Puccinelli com o repasse das patrulhas mecanizadas e do nosso governo com a gradeação das terras para produção", disse.
O chefe do executivo apontou ainda que hoje a aldeia Limão Verde é exemplo de agricultura familiar no Estado. "Eles tem vendido dois caminhões de mandioca e um de laranja por semana em Campo Grande", enfatizou.
Participaram da audiência em Aquidauana, o coordenador da CPI MS - FCT - Dr. Maurício Pauletti, diretor-presidente da Funtrab - Cícero Ávila, o antropólogo Antonio Brande, o gerente de Saúde Paulo Reis, vereadores Cipriano Mendes, Tião Sereia e Corrêa Filho, chefe posto base da Funasa de Aquidauana - Vilmar Carvalho de Oliveira, a coordenadora da saúde mental da Funasa - Fabiane Vicke, o presidente do conselho de Saúde Indígena - César Fialho, e demais lideranças indígenas.
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