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Ambientalistas pedem proteção marinha no País

OESP, Vida, p. A17
02 de Out de 2012

Ambientalistas pedem proteção marinha no País
Moção assinada por 72 especialistas lembra que há 19 propostas de unidades de conservação à espera de decisão

Participantes do Congresso de Unidades de Conservação, que ocorreu na semana passada, em Natal, aprovaram uma moção pedindo a criação de mais unidades de conservação (UCs) marinhas no País.
O documento, apresentado pela SOS Mata Atlântica e assinado por 72 pesquisadores e 43 instituições que atuam na costa brasileira, cobra dos órgãos governamentais mais agilidade na criação e implementação dessas unidades. Hoje há pelo menos 19 em estágio avançado de elaboração, mas que dependem de aprovação do governo federal.
Um dos exemplos é a ampliação do Parque Nacional de Marinho de Abrolhos. Estava previsto para ser anunciado no primeiro semestre deste ano a criação de um mosaico de áreas protegidas entre Bahia e Espírito Santo, mas a decisão foi adiada.
O pedido vinha sendo feito desde a Rio+20. Na conferência foi lançado o Manifesto Pró-UCs Marinhas do Brasil, que pontuava que os ecossistemas marinhos são os menos protegidos no País - menos de 1% da zona de exploração econômica conta com algum grau de proteção. No mesmo evento, no Fórum de Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Sustentável, pesquisadores internacionais pediram que pelo menos 10% do mar seja protegido.
"As áreas marinhas protegidas são responsáveis pela manutenção e restauração da produtividade biológica, especialmente dos estoques marinhos, que já se encontram em sua maioria sobre explorados", lembrou no congresso de Unidades de Conservação a bióloga Leandra Gonçalves, da SOS Mata Atlântica.

OESP, 02/10/2012, Vida, p. A17

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