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Amazônia e objetos indígenas despertam curiosidade de chineses

Radiobrás-Brasília-DF
Autor: Edla Lula
18 de Mai de 2004

Além dos eventos relacionados à visita do presidente, a embaixada do Brasil na China está programando uma série de atividades que vão desde seminários e exposições sobre o país até mostras fotográficas e lançamentos de revistas e discos.

O interesse pelo meio ambiente levou o governo chinês a propor ao Brasil a exposição "Amazônia Tradição Nativas", que será aberta no dia 25 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Será a primeira vez em que o Museu do Palácio Imperial - antiga residência das dinastias Ming e Qing, na Cidade Proibida - abre suas portas para uma exposição não organizada pelo próprio governo chinês.

"É uma experiência única que retrata o apreço dos chineses pelo Brasil e a retribuição pelo sucesso da mostra que fizemos sobre a arte em barro da China", comenta Emilio Kalil, um dos diretores da BrasilConnects, que organiza a exposição. Ele se refere à mostra Guerreiros de Xi'an e os Tesouros da Cidade Proibida, também organizada por ele e que no ano passado levou mais de um milhão de pessoas ao Pavilhão da Oca, no Parque do Ibirapuera, em São Paulo.

O acervo brasileiro que ficarpá em Pequim até o dia 25 de agosto reúne 300 objetos indígenas e arqueológicos do período do pré-descobrimento, alguns do acervo particular de Edemar Cid
Ferreira, presidente do Banco Santos. "Com essa multidão de gente que vive em Pequim, o mínimo que esperamos de visitantes é o mesmo número de pessoas que estiveram na
exposição de São Paulo", diz Kalil.

Patrocinada pela Embraer e pela Vale do Rio Doce, a exposição custou US$ 700 milhões, com curadoria de Cristiana Barreto e Luís Donisete Benzi Grupioni. Quem for ver os objetos da Amazônia ganhará de quebra a privilegiada vista da Cidade Proibida pelo melhor ângulo, já que o Brasil ganhou o direito de instalar os objetos no Portão Norte da entrada, "um pavilhão de muito prestígio", segundo Kalil.

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