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Amazonas terá torres de observação climática

MDA - www.mda.gov.br
30 de Jun de 2008

O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) assinaram, nesta segunda-feira (30), um termo de Cooperação Técnico Científico para a instalação de torres de observações de condições climáticas e fenômenos atmosféricos no Projeto de Desenvolvimento Sustentável (PDS) Morena, localizado no município de Presidente Figueiredo, distante 180 quilômetros de Manaus (AM).

A princípio, será instalada uma torre de 45 metros para verificar se as condições do vento proveniente da floresta são satisfatórias para as medições de pesquisas do Programa de Grande Escala da Biosfera Atmosfera da Amazônia (LBA). Depois, será erguida uma outra torre de 64 metros e, em até dois anos, a de 300 metros, que será a segunda maior do mundo para este tipo de experimento.

O superintendente substituto do Incra no Amazonas, Jorge Cláudio Serra Gonçalves, ressaltou a importância do acordo firmado entre os dois órgãos para benefício da comunidade local. O Incra oficializa, com o termo, a permissão para que o Inpa faça a instalação no PDS. E o Inpa pretende contratar o pessoal da comunidade local para a construção das torres e capacitação para que participem, também, das pesquisas a serem realizadas observou.

O pesquisador do Inpa responsável pelo projeto, Antônio Manzzi, explicou que, além da grande importância das torres para aumentar o conhecimento da formação das chuvas na Amazônia, os moradores locais terão benefícios com o projeto. Temos a intenção de levar um programa de telefonia rural para os moradores e melhorar o sistema de distribuição de energia. E, com a capacitação de jovens, esperamos que eles se interessem pela pesquisa e possam se tornar cientistas no futuro ressaltou.

O pesquisador explicou ainda que o PDS Morena foi escolhido para a instalação das torres por ser uma região de floresta primária. Por ser uma região intocada, poderemos ter medições reais da troca de gases e formação de chuvas provenientes da floresta, sem interferência de outros fatores externos, explicou Manzzi.

Outros órgãos participam com o Inpa das pesquisas, como a Universidade Estadual do Amazonas (UEA), a Universidade de São Paulo (USP), o Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) e o Instituto Max Planck para Química (Mpic), da Alemanha.

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