VOLTAR

Amazonas terá projetos para construção de escola indígena

Diário do Amazonas
07 de Mai de 2007

MANAUS - Técnicos do Ministério da Educação e da Fundação Nacional do Índio (Funai) oferecerão assessoria técnica para que prefeituras de seis municípios do Amazonas desenvolvam projetos de construção de escolas que atendam as especificidades do ambiente escolar do índio. Na região do Alto Solimões vivem cerca de 40 mil índios do povo ticuna. Eles estudam em escolas dos municípios de Amaturá, Benjamin Constant, Santo Antonio do Içá, São Paulo de Olivença, Tabatinga e Tonantins.

Segundo dados do Censo Escolar de 2006, o número de matrículas de estudantes indígenas na região corresponde a 10% do total do País, que é de 174.255. Ou seja, mais de 17 mil índios estudam em escolas das seis cidades. Há demanda na região para a construção de 18 escolas.

As comunidades indígenas participam da discussão dos projetos arquitetônicos e opinam sobre a área na qual as escolas devem ser construídas. A partir de desenhos feitos por professores indígenas, arquitetos, topógrafos e engenheiros do MEC e da Funai desenvolveram projetos arquitetônicos de pequeno porte, com apenas duas salas de aula; de médio porte, com quatro salas; e de maior porte, com seis. Em todos eles há definição de espaços para professores, biblioteca e alimentação.

De acordo com Kleber Gesteira, coordenador de educação escolar indígena da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad/MEC), a secretaria dispõe de R$ 2,8 milhões para a construção de escolas indígenas este ano. "Esta é a previsão inicial, mas o total de recursos para este fim pode aumentar". Além disso, com a assessoria técnica oferecida pelo MEC e pela Funai, as prefeituras terão mais oportunidades de firmar convênio com a Secad e obter recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC).

As notícias aqui publicadas são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.