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Alagoas vai a Brasília lutar pela garantia de uma saúde de qualidade

Agência Alagoas/Governo do Estado do Alagoas - www.agenciaalagoas.al.gov.br
Autor: Mônica Lima
07 de Ago de 2015

Os 72 delegados eleitos na VIII Conferência Estadual de Saúde, que aconteceu de 3 a 6 deste mês, levarão a Convenção Nacional de Saúde, em Brasília, 35 propostas elaboradas pelos representantes de segmentos sociais dos 102 municípios alagoanos.

A contribuição de Alagoas teve sete eixos, que passam pelo controle social, direito à saúde, valorização do trabalho, financiamento do SUS, modelos de atenção à saúde, entre outros.

A conferência foi avaliada como um marco por seus participantes, pela quantidade de representantes de movimentos sociais que participaram e que trouxeram sua contribuição, para elaboração das propostas, que serão debatidas e possivelmente escolhidas, para comporem o documento final da Conferência Nacional de Saúde, que reunirá mais de 5 mil pessoas de 1o a 4 de dezembro deste ano.

As 35 propostas selecionadas durante a plenária final, tendo como base os sete eixos, foram: Fortalecer o subsistema de saúde indígenas, através da Secretaria Especial de Saúde Indígena- SESAI/Ministério da Saúde; Ampliar a oferta da vacina HPV para os adolescentes masculinos; Lutar pela efetiva implementação da Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional e da Política Nacional de Agroecologia; Promover a inclusão nos espaços dos conselhos de saúde de representações que buscam o enfrentamento das iniquidades em saúde, tais como mulheres, idosos, população do campo, floresta, juventude, população negra, LGBT e outros.

No eixo de valorização do trabalho e educação em saúde, a garantia de investimentos para implantação e manutenção de carreira pública para os servidores, qualidade de vida e aprovação da lei de 30 horas para enfermagem.

E, ainda buscar novas fontes de financiamento para o SUS, estruturação da rede de saúde mental, criar e garantir espaço de comunicação e assegurar investimento financeiro para pesquisa, visando à promoção da saúde e prevenção de doenças e outros.

O retorno da discussão sobre a Aids durante a conferência foi um dos pontos considerados positivos pelo diretor do Grupo Direito à Vida e Luta Contra a Aids, Igor Nascimento. Preocupado porque a doença ainda é responsável por óbitos em Alagoas, frisou que é necessário voltar a discutir o tema e encontrar novos caminhos.

Nascimento destacou, ainda, a participação efetiva de representantes dos movimentos sociais, como a comunidade LGBT, negros, indígenas, trabalhadores rurais e outros.

Para Cleide Félix, do segmento usuário que representou o município de Monteirópolis, a participação popular na conferência foi fundamental, porque são os usuários que vivenciam no dia a dia as dificuldades que encontram.

Por fim, Cleide Félix , completou sua participação enfatizando a oportunidade de discutir e contribuir para que haja uma mudança no sistema de saúde, é um momento único.

http://agenciaalagoas.al.gov.br/noticias/2015-1/8/alagoas-vai-a-brasili…

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