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Agricultor contesta valor pago pela Funai

Diário Catarinense - Florianópolis - SC
Autor: Darci Debona
20 de Fev de 2001

Além da disputa entre agricultores e índios Kaingang da aldeia Toldo Chimbangue por uma área de 970 hectares em Sede Trentin, outro impasse está ocorrendo no município de Chapecó. É na Praia Bonita, onde mais de 300 índios Kaingang da Aldeia Condá estão assentados provisoriamente em 100 hectares alugados até que a Funai desaproprie uma área de 2,3 mil hectares para criar a aldeia.

Ontem um grupo de agricultores das comunidades de Praia Bonita, Gramadinho e Lajeador Veríssimo fizeram uma reunião onde contestaram os valores de um levantamento socioeconômico realizado pela Funai. Segundo o agricultor Antonio Marca, a Funai prevê indenização de R$ 472 por hectare e o valor de mercado das terras é de R$ 8 mil. Ele afirma que por esse valor não sai.

Na reunião, coordenada pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais, foi tirada uma comissão única das três comunidades para negociar com a Funai e o Incra. O administrador substituto da regional da Funai em Chapecó, Renato Padilha, reconheceu que o levantamento de valores ficou aquém do esperado pelos agricultores, mas que o diretor de Assuntos Fundiários da Funair, Reinaldo Florindo, estará hoje em Chapecó para discutir a questão.

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