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Acontece hoje encontro virtual entre estudantes indígenas, cuiabanos e alemães

Correio do Estado-Campo Grande-MS
25 de Abr de 2002

Está marcado para hoje (25), um encontro virtual - conhecido como Conexão Criança Internacional - entre estudantes indígenas da Aldeia Umutina, localizada no município de Barra do Bugres com um grupo de estudantes de uma escola pública da cidade de Siegen, na Alemanha e com alunos de uma unidade escolar municipal de Cuiabá.

A videoconferência começa às 8h, na Escola Municipal Rita Caldas, no bairro São Benedito, em Cuiabá e, às 8h, na aldeia Umutina. Em Siegen, por causa do fuso horário, será às 13h.

A Conexão Criança Internacional vai responder a pergunta: Como será a linguagem universal daqui a 10 anos?. Pesquisadores brasileiros e alemães se reunirão para observar como crianças de oito a 11 anos se comunicam via internet. A videoconferência acontece uma vez por semana.

Segundo o secretário municipal de Educação de Cuiabá, Carlos Maldonado, um dos idealizadores do projeto, a comunicação entre os estudantes acontece através de som imagem (com uma web câmera) e escrita.

Para a questão lingüística, haverá intérprete nos três locais, sendo o mais difícil a tradução do alemão para o umutina e vice-versa. Os tradutores entrarão em ação caso as crianças achem necessário. Elas terão duas horas para conversar e brincar via Internet.

Maldonado explica que a Conexão Criança será palco de uma pesquisa interuniversitária envolvendo três universidades: Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat) do campus de Barra do Bugres, Universidade de Campinas (Unicamp) e Universidade de Siegen, através do Instituto Vigotsky.

"Eles (os professores das universidades) vão observar como as crianças se comunicam e os seus desdobramentos, os principais signos usados, os aspectos comuns e diferentes, além do aspecto do desenvolvimento da criança", ressalta.

A professora universitária argentina e radicada na Alemanha, Maria Benitez, também uma das coordenadoras do projeto adianta que a expectativa na Alemanha é muito grande, principalmente no contato com os estudantes indígenas.

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