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Autor: Sandra Tavares
26 de Jun de 2009
Em virtude de desmoronamento de parte da Estrada Geral do Morro da Igreja, que liga a cidade de Urubici/SC ao Parque Nacional de São Joaquim, unidade de conservação federal gerida pelo Instituto Chico Mendes no Estado, a visitação ao parque está suspensa.
O desmoronamento ocorreu nesta segunda-feira (22), em virtude das chuvas de inverno e do estado histórico da estrada, que já vinha sofrendo impactos do aumento do fluxo de carros. "A estrada foi construída para dar acesso a uma base a Aeronática, mas com o aumento do turismo ela deve ter sentido a sobrecarga. Só em 2008 recebemos cerca de 100 mil visitantes", explica o chefe do parque Michel Omena.
O comando da Aeronaútica, responsável pela manutenção da estrada, está tentando viabilizar a reforma, que deve levar entre 30 e 60 dias, dependendo das condições climáticas da região. O Batalhão de Engenharia de Construção do Exército Brasilero, que cuida da manutenção de estradas e auxiliou nas enchentes ocorridas em Blumenau, poderá trabalhar na reforma.
Enquanto isso, a gestão do parque e a Aeronáutica irão instalar uma base de orientações (com tenda), no período de 1o a 31 de julho, na entrada que dá acesso à estrada. O objetivo será orientar os turistas para que não subam devido o desmoronamento e indicar outras opções de turismo na região. "A orientação será para que os turistas não subam em hipótese alguma", destaca Omena.
Segundo o chefe da unidade de conservação, o Morro da Igreja sem sombra de dúvidas é o mais visitado em SC no inverno, época em que se pode apreciar a queda de neve. Localizado no \'coração\' do parque, torna-se \'point\' visitado por turistas do Brasil e exterior. "Todos querem ver o Morro com neve, curtir as geadas e toda a beleza do lugar", destaca Omena.
A estrada, usada por mais de 90% dos turistas, não é a única opção de acesso ao parque. "Asfaltada só mesmo esta estrada, mas tem outras opções para turistas que tenham carros com tração nas quatro rodas, caminhonetes, motos de trilhas ou que gostem de andar a cavalo", explica o chefe da UC.
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