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Novas biotecnologias, velhos agrotóxicos: um modelo insustentável que avança e pede alternativas urgentes.

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O autor analisa a lógica inerente ao sistema dominante de produção de alimentos de tentar solucionar um problema ou um desafio exclusivamente pela introdução de novas tecnologias. Demostra como esta lógica significa mais intrusão na natureza, já que, quando surge um problema causado pelas novas tecnologias, este é solucionado com outras tecnologias que fazem parte do mesmo modelo, num cenário que mais parece ficção científica. A introdução de sementes geneticamente modificadas no Brasil, um processo que teve muita facilidade do ponto de vista regulatório, provoca, até hoje, resistência em muitas outras partes do mundo. O novo passo, a introdução das novas biotecnologias, que podem levar espécies à extinção, projeta um domínio ainda maior das empresas e de suas patentes sobre a natureza. E como acontece com qualquer inovação, a ciência ligada ao capital e a indústria proclamam que as biotecnologias prometem grandes soluções e vitórias. A publicação analisa essas novas tecnologias e a confiança de que elas não vão provocar efeitos negativos e consequências indesejadas. Descreve também o processo de como a indústria agroalimentar aproveita o momento de instabilidade política e de desregulação da legislação socioambiental para estabelecer fatos.