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Ebriedades na Amazônia Colonial: cosmologias do Rio Negro e as tentativas de coerção no tempo do Diretório (1754 - 1802).

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Esta investigação se debruça sobre os motivos que levaram à inserção dos artigos 13, 14, 28, 40, 41 e 42 no texto do Diretório do século XVIII que tratam das ebriedades e do comércio de aguardente com indígenas a fim de compreender também algumas de suas implicações na vida cotidiana dos nativos do Rio Negro. Para isso, o estudo seguiu o método da história cultural buscando nas comunicações de agentes coloniais e nos diários de viagem informações que permitissem montar um quadro dos personagens envolvidos bem como de suas atuações e discursos. Atenção especial foi dada à Viagem Filosófica de Alexandre Rodrigues Ferreira, mas também são apresentados documentos escritos em nheengatu inéditos para a historiografia do período. As etnografias dos povos rionegrinos foram fundamentais para compreender as dimensões dos modos de atuação dos sujeitos indígenas. Afinal, a que se refere o termo ebriedades naquela lei?