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Viva a Mata reúne 75 mil pessoas em 3 dias

FSP, Cotidiano, p. C7
28 de Mai de 2007

Viva a Mata reúne 75 mil pessoas em 3 dias
Um dos assuntos tratados no evento foi a extinção de espécies da mata atlântica; muriqui-do-norte é um dos animais ameaçados
Para comemorar o Dia Nacional da Mata Atlântica houve uma caminhada da marquise do Ibirapuera até o Monumento às Bandeiras

Afra Balazina
Da reportagem local

"Quer continuar a respirar? Comece a preservar", dizia um dos adesivos distribuídos ontem a motoristas durante uma mobilização pela vida e pelo ambiente -realizada para comemorar o Dia Nacional da Mata Atlântica-, no Monumento às Bandeiras, na zona sul de SP. Os manifestantes saíram da marquise do parque Ibirapuera às 11h e foram até o monumento. Uma bateria acompanhava o grupo.
O Viva a Mata 2007, promovido pela Fundação SOS Mata Atlântica, ocorreu de sexta até ontem e reuniu 75 mil pessoas no Ibirapuera -em 2006, foram 60 mil visitantes.
Neste ano, um dos temas abordados foi a extinção das espécies da mata atlântica.
Segundo Luiz Paulo Pinto, da Conservação Internacional, 60% dos animais da lista de ameaçados do Ibama habitam a mata atlântica.
Ele diz que é preciso investir em pesquisas para conhecer as características das espécies e descobrir a que ameaças elas estão sujeitas. Só assim a proteção poderá ser mais adequada.
O problema, afirma, é que atualmente prefere-se investir em paisagens ou biomas e não num único animal.
O muriqui-do-norte -maior macaco das Américas- é um dos animais que estão em situação preocupante. "Estima-se que existam entre 1.000 e 1.500 indivíduos espalhados", diz. Eles aparecem na zona da mata mineira, por exemplo. "Se nada for feito, essas populações isoladas não vão persistir", afirma.

FSP, 28/05/2007, Cotidiano, p. C7

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